Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Fundação Universidade Federal de Tocantins

AUTORES: LUCIANO ALVES GABARRAO SILVA (Autor)
DERNIVAL VENÂNCIO RAMOS JÚNIOR (Co-Autor)
ELSON SANTOS SILVA CARVALHO (Co-Autor)
Título
Diagnóstico social de aprendizagem com tecnologias acessíveis: a oralidade como bússola ecoepdagógica
Palavras-Chave
diagnóstico escolar; pedagogia descolonial; oralidade
Resumo
O diagnóstico das relações sociais no ambiente escolar é fundamental para delinear estratégias de aprendizagem conectadas com os interesses e realidades dos educandos. Os cuidados da Historia oral possibilitam a produção do registro de experiências e problematiza questões cotidianas. O Núcleo de Vivências Ecopedagógicas (NUVEM), ao propor e acompanhar iniciativas de envolvimento dos educandos com a terra (aqui reconhecida como seu lugar afetivo e produtivo), compartilha etapas adaptáveis no processo de construção coletiva de seu estudo, a saber, 01) diagnóstico social, consenso de afinidades e interesses (Tamanduá), 02) mapas psicológicos de sensações (Caracol), 03) ambiente de organização, registro e reapropriação do conhecimento (Muriqui) e 04) ferramentas de publicitação e interação com a comunidade (Formiga). No Tamanduá, primeiro momento e contato, priorizamos o uso de ferramentas de informação disponíveis offline (atualizadas posteriormente para banco de dados virtual) e gratuitas. Utilizando um smartphone com o aplicativo whatsapp, educandos do 4º ano da Escola Mul Henrique Talone , em Palmas-TO, descreveram, em até 10 segundos (áudio), o que mais gostavam (afinidades), o que mais temiam (temores) e estratégias para resolvê-los. Com a coleta de 66 pílulas narrativas, categorizadas pelos próprios estudantes por blocos, optaram, por maioria em “resolver o problema da falta de medicamentos no Tocantins”. Inclui estudos orientados para a compreensão do que são os fármacos e alternativas nos processos de cura, explorando o ambiente escolar e comunitário. Os resultados foram estudos em campo, em múltiplas plataformas autorais, como fanzines, desenhos à mão livre, esquetes teatrais, programação (Scratch) e roda de conversa com uma mestra popular. O protótipo demonstrou a efetividade da pesquisa no ambiente escolar e que a adesão, quando orientada por seus interesses, produz um engajamento que alimenta a curiosidade e a necessidade de novas conexões.
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