Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Direitos Humanos e Justiça

Órgão de Fomento: Universidade Estadual do Maranhão

AUTORES: PENINA CORREA VALE (Autor)
KEILIANE DE JESUS SANTOS (Colaborador)
Título
ATENDIMENTO ÀS MULHERES APENADAS DA PENITENCIÁRIA FEMININA DE SÃO LUÍS
Palavras-Chave
Criminalidade feminina. Perfil sócio econômico. Penitenciária feminina.
Resumo
O projeto ora concluído fez um diagnóstico sobre a situação das mulheres envolvidas em situações de crimes e foi desenvolvido na Penitenciária Feminina de São Luís. O objetivo do projeto foi levantar o perfil socioeconômico das internas Penitenciária Feminina de São Luís-MA e diagnosticar a situação de mulheres envolvidas em ações delituosas. Ao final do trabalho promoveu-se palestras que foram oferecidas com temáticas que permeiam a demanda das internas. Os procedimentos do projeto envolveram acesso aos prontuários das internas, realização de entrevistas e aplicação de questionário para coleta de dados e construção do perfil socioeconômico das mulheres apenadas com base nos dados de 107 internas. Com base no perfil socioeconômico das detentas da Penitenciária Feminina São Luís-MA, constatou-se que as internas são em sua maioria jovens ou relativamente jovens (62%), exercem majoritariamente a profissão de domésticas e profissões relacionadas à atividade do lar (42%), elas possuem um baixo grau de instrução, 40% delas não concluíram o ensino fundamental. Com relação ao estado civil, 47% delas são solteiras e 39% estão em uma união estável, dentre as casadas e as que estão em uma união estável (48%), 20% delas tem seus companheiros presos na penitenciária masculina de São Luís (CDP e CCPJ). A cor predominante das internas é a parda com 63%, as negras são contabilizadas com 23%. O crime mais praticado por elas é a venda e tráfico de entorpecentes (73%), na sequência vem o roubo e o furto com 12%. Foram realizadas palestras com temas sugeridos pelo setor psicossocial e aprovados pelas internas com temáticas sobre: Prevenção e combate às drogas, direitos fundamentais da pessoa presa, cidadania, vulnerabilidade social, as palestras foram acompanhadas de dinâmicas que objetivam fixar o conteúdo trabalhado. Nas palestras foi possível que as mesmas pudessem participar trazendo suas experiências, dúvidas e inquietações proporcionando um atendimento que visa melhorar as condições de vida dentro da prisão.
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