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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Goiás |
AUTORES:
Brenda Kelly Gonçalves Nunes (Autor) Marcos André de Matos (Orientador) |
| Título |
| Projeto multidisciplinar e intersetorial de emancipação da saúde para indivíduos carentes de cuidado do Norte de Goiás, Brasil Central |
| Palavras-Chave |
| Serviços de Saúde Culturalmente Competentes; Cobertura de Serviços de Saúde; Ciência, Tecnologia e Sociedade |
| Resumo |
| Extensão universitária é um compromisso social e ético de interação da universidade, enquanto equipamento social público, com a sociedade que a sustenta. Objetivou-se realizar intervenções inovadoras por meio de metodologias ativas de ensino-aprendizagem para população carente do Norte de Goiás. Após parcerias com Estado, Prefeitura, Câmara dos Vereadores, Associação Comercial, Industrial e Agropecuária e Sindicato Rural, a equipe multidisciplinar e intersetorial da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) onde acionaram 50 extensionistas de grupos de Pesquisa/Extensão (Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Medicina, Musicoterapia e Nutrição). Ações em saúde foram divididas em estações no Parque de Exposição, sendo que aproximadamente 1.300 indivíduos participaram da testagem rápida para Hepatite B, C, HIV e Sífilis, vacinação, teste glicêmico, pressão arterial, índice massa corporal, auto-exame das mamas, atividade física, aplicação de flúor e exame colpocitológico (ambulatório móvel), com orientações e encaminhamentos. Houve prevenção de câncer de útero e próstata, Infecção Sexualmente Transmissível (IST), HIV/Aids, tabagismo/etilismo e distribuição de brindes, preservativos e lubrificantes. Verificou-se desconhecimento/equívocos de problemas primários de saúde; cartão de vacinas incompleto, inclusive de crianças; alta prevalência de agravos; relatos de primeiro atendimento preventivo e dificuldade de acesso aos serviços médicos. Surpreendeu a credibilidade da extensão da UFG nessa cidade considerada sede da Regional Norte de Saúde. Conclui-se que a educação popular permitiu construção de conhecimento, de forma que os saberes populares foram respeitados e articulados com o científico produzido no ensino e pesquisa. O projeto robusteceu o anseio da população de um campus nessa cidade localizada a 450 km da Capital e que possui importância agropecuária para o Brasil. Por fim, não realizamos assistencialismo, mas colaboramos para discussão de novas formas de pensar/fazer saúde, de modo que o conhecimento desenvolvido fosse apropriado pela comunidade. |
