Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: ANA PAULA VARGAS GARCIA (Autor)
JANAÍNA SOUSA CAMPOS ALVARENGA (Orientador)
Título
ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA: a educação para a saúde como medida preventiva para a doença
Palavras-Chave
Schistosoma mansoni, esquistossomose, saúde pública, educação para saúde
Resumo
A esquistossomose mansônica, causada pelo Schistosoma mansoni, tem o homem como hospedeiro definitivo e moluscos pertencentes ao gênero Biomphalaria como hospedeiros intermediários. Sua transmissão depende de miracídios de S. mansoni (indicando presença de fezes humanas) e de moluscos Biomphalaria (B. glabrata, B. tenagolphila e B. straminea) liberando cercárias nas coleções hídricas utilizadas por seres humanos. Outros fatores, além do saneamento, atuam como condicionantes e contribuem para a ocorrência da esquistossomose, tais como nível socioeconômico, ocupação, lazer, grau de educação e informação da população exposta ao risco da doença. Por isso, o controle da doença requer o envolvimento da comunidade, reconhecendo-se a importância da Educação em Saúde como fator de prevenção e controle da doença. Diante da relevância do tema abordado e do seu impacto na qualidade de vida da população, o trabalho objetivou a intervenção comunitária em uma área de risco para a contaminação por S. mansoni. Para o processo de intervenção, foram selecionados alunos do 7º ao 9º ano de uma escola localizada próxima à Lagoa Várzea das Flores, em Betim-MG. O tema foi abordado de forma lúdica e expositiva, em ambientes preparados contendo maquetes explicativas do ciclo biológico do parasita, microscópios para visualização das suas formas e peças para identificação do vetor. Inicialmente foi aplicado um questionário de sondagem para inferir o grau de conhecimento dos alunos acerca do tema abordado. Em seguida, o tema foi apresentado, enfatizando-se a importância desse conhecimento como forma de prevenção da doença; os alunos puderam visualizar o agente etiológico e o vetor da doença. Finalizada a apresentação, nova atividade diagnóstica foi proposta aos alunos visando avaliar o alcance das informações prestadas. Em último momento foi entregue uma cartilha educativa aos participantes, incentivando-os a serem multiplicadores das informações recebidas. A análise dos diagnósticos inicial e final aplicados aos alunos comprovou a eficácia da intervenção, uma vez que os alunos demonstraram claro entendimento do assunto. Assim, por apresentar fatores políticos, sociais e ambientais relacionados à continuidade da transmissão da doença, a intervenção na escola alcançou os objetivos propostos, uma vez que o conhecimento da população mostra-se essencial na prevenção da doença.
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