Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Meio ambiente

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Jean Carlos Coutinho (Autor)
Ijean Gomes Riedo (Autor)
Ricardo Baso Zanon (Co-Orientador)
Juliana Rosa Carrijo Mauad (Orientador)
Título
Acompanhamento da implantação de tilapicultura em viveiros do Assentamento Itamarati-MS
Palavras-Chave
Pescado; Alimento; Agricultura familiar
Resumo
O presente projeto de extensão é uma ação entre o Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e o Assentamento Itamarati, localizado em Ponta Porã-MS. A proposta inicial surgiu pelos assentados do Grupo 17 do assentamento, o qual procurou a Instituição de Ensino para apoiá-los em todas as fases de implantação da piscicultura no local, uma vez que outros produtos como hortaliças e algumas culturas já são produzidos pelos agricultores familiares do assentamento. Além da demanda do grupo pelo consumo de pescado, foram observados vários pontos favoráveis para a implantação como: área disponível para os tanques, água disponível, disponibilidade de mão de obra e principalmente a decisão do grupo em querer implantar essa nova atividade na sua rotina. Desta forma, o processo de implantação da tilapicultura seria uma forma de proporcionar o aproveitamento do recurso hídrico disponível e gerar produção de alimento, a princípio para consumo próprio. Nesta parceria a UFGD está participando com alunos do curso de ciências biológicas, professores de diferentes áreas e pós-graduandos, todos com conhecimento na área, sendo disponibilizados equipamentos necessários ao desenvolvimento do projeto. Por sua vez, o assentamento disponibilizou os tanques, alevinos e a mão de obra. A extensão engloba assessoria no dimensionamento dos viveiros, viabilidade econômica, preparação da água para receber os alevinos, dimensionamento da produção, densidade de estocagem, fases de crescimento, uso de aeradores, alimentação, controle de qualidade de água, sanidade e despesca. O projeto está em andamento e teve início em Julho de 2015. Destaca-se que na região existe uma carência de atividades de extensão, principalmente relacionadas às práticas em piscicultura, que é importante para o desenvolvimento da agricultura familiar. Esta iniciativa de extensão rural foi uma demanda do grupo de assentados e está sendo construtivas para ambas as partes.
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