Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Cultura

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Nathália Gomes de Lucena Sarmento (Autor)
Fábio Francisco de Almeida Castilho (Orientador)
Título
O PROCESSO DE ABOLIÇÃO NA IMPRENSA PERIODISTA ALAGOANA (1870-1888)
Palavras-Chave
Escravidão; periódicos; Alagoas
Resumo
Nosso objetivo é disseminar junto à comunidade de Murici os resultados da pesquisa “O processo de abolição na imprensa periodista alagoana (1870-1888)”. Abordamos o papel da imprensa estadual e o seu posicionamento político diante das diferentes opções aventadas para nova organização do mundo do trabalho num período de intensas transformações. Analisamos jornais de diferentes facções políticas; conservadores, liberais e republicanos; que apresentaram diferentes posturas frente às transformações no mundo do trabalho e os relatórios do presidente da província de Alagoas. Desta forma, observamos como a elite proprietária oscilou entre os diferentes projetos para solucionar a crise da mão de obra. Com esse método duas principais características vieram à tona: Primeiramente os diferentes posicionamentos da elite estadual diante da grave questão. Em segundo lugar identificamos como era representado o escravo nesses mesmos periódicos e nos relatórios. A execução do projeto teve início em agosto de 2014 e foi renovado em agosto de 2015 com previsão de encerramento para julho de 2016. Orientado pelo professor doutor Fábio Francisco de Almeida Castilho. Com análise dos periódicos no primeiro ano de pesquisa percebemos que os crimes envolvendo escravos multiplicavam-se por toda província de Alagoas e dão a dimensão da crise do escravismo e das transformações no mundo do trabalho que estavam ocorrendo. Diante da crise do escravismo, observada no grande número de fugas e nos crimes bárbaros envolvendo cativos e senhores por todo o país, diferentes posições surgiram. Uns defendiam o fim do escravismo, regime bárbaro que condenava o escravo a uma vida desregrada e que o levava a se revoltar e cometer crimes. Outra posição defendia maior rigidez das leis para com-bater os cativos que enveredavam por uma vida de crimes. Cada grupo, com suas diferentes soluções, compuseram o debate que se formou em torno da transição da mão de obra em Alagoas e no Brasil.
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