Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: JULIANA DE OLIVEIRA MORAES (Orientador)
LEIDYANE ARAÚJO DOS SANTOS (Autor)
LAÍS QUIRINO DA SILVA (Autor)
ELLEN ABREU DA CRUZ (Autor)
Título
AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR EM FEIRAS LIVRES NA MICRORREGIÃO ALAGOANA DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO
Palavras-Chave
Educação Alimentar; Feiras Livres; Sertão Alagoano
Resumo
As feiras livres são espaços onde observamos relações comercias e trocas de significados diversos entre aqueles que as frequentam, tornando-as locais favoráveis para execução de ações educativas. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi realizar ações de educação alimentar direcionadas aos comerciantes e frequentadores das feiras livres da cidade de Piranhas - AL, situada na Microrregião Alagoana do Sertão do São Francisco. Para isso, fez-se uso de estratégias didáticas que promoveram e facilitaram a adoção voluntaria de um comportamento alimentar que os conduza a uma situação de saúde e bem-estar. Antecedendo as ações, realizou-se um diagnóstico do público alvo, envolvendo os seguintes aspectos: consumo de água, frutas e verduras; higienização de frutas e verduras; higienização de mãos; noções de doenças transmitidas por alimentos e aproveitamento integral de alimentos. A avaliação dos dados obtidos no questionário foi usada para traçar o perfil do público-alvo e identificar suas carências quanto a informações alimentares. Os recursos utilizados nas ações foram: folhetos, placas, pôsteres, faixas e distribuição de salada de frutas e alimentos com aproveitamento integral, juntamente com receitas. Foram abordados aproximadamente 700 indivíduos nas feiras livres durante sete meses da execução do projeto. Os frequentadores e comerciantes das feiras livres mostram-se bastante solícitos às ações educativas, porém observamos que 63,6% ingeriam quantidades de água muito baixo da recomendação do ministério da saúde e 58,6% higienizavam inadequadamente frutas e verduras. Ao receberem alimentos preparados integralmente, 70% dos frequentadores e comerciantes afirmaram ter gostado dos alimentos e que preparariam a mesma receita em seus lares. Acreditamos que as ações de educação alimentar realizadas auxiliarão a população na adoção voluntaria de boas práticas de alimentação e em mudanças no comportamento alimentar, os conduzindo a uma melhor qualidade de vida.
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