Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Goiás

AUTORES: ARIELLY MECENAS DA SILVA (Autor)
Rosália Santos Amorim Jesuíno (Orientador)
Fabiane Ramos Peixoto (Co-Autor)
Fabrícia Paula de Faria (Colaborador)
Juliana Pacifico Lemos (Co-Autor)
Título
INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS SOBRE O USO DE DROGAS
Palavras-Chave
adolescência, drogas, prevenção
Resumo
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas, que ao serem introduzidas no organismo conseguem alterar sensações físicas, psíquicas e emocionais, causando modificações nas funções fisiológicas do organismo. Algumas dessas drogas possuem afinidade e atuam no Sistema Nervoso Central, e são chamadas de psicotrópicas, podendo ser lícitas e ilícitas. Normalmente os primeiros episódios de uso de drogas lícitas ocorrem na adolescência, servindo como porta de entrada para as ilícitas. O objetivo desta ação é auxiliar na prevenção ao consumo de drogas pelos adolescentes, mostrando as consequências psíquicas, sociais e metabólicas das drogas ao organismo. A abordagem ocorreu no I.E.C Presidente Castello Branco, colégio público da cidade de Goiânia. Foram realizadas palestras, práticas educativas e aplicação de questionários para 350 alunos do ensino médio, com idades de 14 a 22 anos. Os questionários foram preenchidos de forma anônima, garantindo o sigilo. Durante as palestras foi executada uma prática, onde o isopor foi colocado em contato com a acetona, um dos componentes do Crack, tendo como resultado a diminuição considerável do tamanho e alteração de sua forma. Nessa experiência, o isopor foi correlacionado com órgãos e tecidos humanos, demonstrando o quanto as drogas são nocivas ao organismo, despertando o interesse dos escolares. Ao analisar os questionários aplicados, observou-se que 38% afirmaram já ter experimentado algum tipo de droga, dentre estes, 53% fizeram uso de drogas lícitas (álcool ou tabaco), enquanto 47% utilizaram drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack, outras). Outro dado preocupante demonstrou que 32% dos escolares não sabiam diferenciar drogas lícitas de ilícitas, o que reforça a importância de práticas esclarecedoras ao público desta faixa etária. Concluímos que a maioria dos adolescentes tem conhecimento sobre as drogas, porém não sabem ao certo sobre os efeitos destas no organismo humano e que a informação é uma excelente método de prevenção.
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