Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Meio ambiente

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

AUTORES: Ana Paula Teixeira Barreto (Autor)
Carlos Eduardo de Rezende (Orientador)
Paula Mousinho Martins (Co-Orientador)
Título
REPENSANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA.
Palavras-Chave
Educação ambiental crítica, Licenciamento Ambiental, Extensão Universitária
Resumo
O presente trabalho discorre sobre o processo educativo adotado pela gestão ambiental pública nos processos de Licenciamento Ambiental Federal no Brasil. Dentro do Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos (PEA-BC), estabelecido pelo IBAMA como condicionante para o licenciamento da indústria de petróleo e gás nesta região, está o Projeto Territórios do Petróleo (PTP), cujo principal objetivo é mitigar o déficit informacional sobre as rendas petrolíferas (royalties e Participações Especiais), detectado na população da BC por um "diagnóstico participativo" em 2012. Neste estudo, busca-se avaliar se a metodologia utilizada nas atividades do PTP é capaz de desenvolver uma educação ambiental crítica, juntamente com o propósito de estimular o controle social sobre o uso das referidas rendas pelo poder público em 10 municípios da BC. A autora escolheu dois desses municípios (Campos dos Goytacazes e Arraial do Cabo) para a investigação, na qual utilizará o método indutivo com pesquisas exploratórias de cunho qualitativo. A coleta de dados será feita por meio de entrevistas direcionadas aos Sujeitos da Ação Educativa do PTP, participantes dos "Núcleos de Vigília Cidadã" instituídos previamente pelo Projeto nesses municípios. A metodologia terá por base pauta guiada por pontos de interesse detectados pelo entrevistador durante a entrevista. Espera-se que o trabalho possa atestar que um único procedimento metodológico não é capaz de traduzir ou reduzir as múltiplas orientações de uma educação ambiental com perspectiva crítica, e que a coordenação das atividades educativas do PTP permite aos sujeitos da ação educativa ampliar sua autonomia, cidadania e conscientização em relação aos múltiplos desafios a serem enfrentados na construção de uma sociedade justa e ambientalmente sustentável. A partir do momento que o sujeito se torna livre e age de maneira participativa e crítica em seu território natural e social, o processo de democratização da nação se aprofunda.
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