Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Hemmily de Cássia Monteiro Salvador (Autor)
Caroline Fernandes-Santos (Orientador)
Alicia Siqueira Emerich (Co-Autor)
Bruna dos Reis Ribeiro (Co-Autor)
Dilliane da Paixão Rodrigues Almeida (Co-Autor)
Larissa Guedes Rodrigues (Co-Autor)
Talitha de Mello Moraes (Co-Autor)
Mariana Moreira Alves (Co-Autor)
Luci Pinto Robeiro (Co-Autor)
Maria Isabella Luiz da Silva (Co-Autor)
Fernanda Amorim de Morais Nascimento (Co-Autor)
Bianca Martins Gregório (Co-Autor)
Título
Parceria entre uma Instituição Beneficente e a Universidade na Adesão ao Tratamento de Diabéticos em Nova Friburgo, RJ
Palavras-Chave
Humanitária, Diabetes, Humanização
Resumo
Introdução: O diabetes tipo 2 é uma doença de alta prevalência e apresenta inicialmente sintomas toleráveis. Assim, é comum a falta de adesão ao tratamento, assim como às recomendações alimentares, os quais são indispensáveis ao bom controle glicêmico. Objetivo: Relatar a experiência da Sociedade União Beneficente Humanitária dos Operários no acompanhamento do diabetes em Nova Friburgo (RJ), em parceria com a Universidade Federal Fluminense, no Programa "Promoção de Cuidados à Saúde: Nutrição e Risco Cardiovascular na População de Nova Friburgo". Métodos: A Humanitária oferece gratuitamente o serviço de aferição da glicemia capilar à população. Diariamente, o diabético consegue aferir sua glicemia de jejum, pós-prandial e casual. A equipe é multidisciplinar e interinstitucional. No atendimento, a equipe busca conhecer a rotina medicamentosa e alimentar do indivíduo. São fornecidas informações como o uso correto do glicosímetro em casa, assim como locais e formas de aplicação de insulina. São oferecidas práticas educativas acerca de sua patologia, alimentação e medicação. O atendimento é feito de forma acolhedora e humanizada com foco no indivíduo. Resultados: Novos casos de diabetes são frequentemente detectados na Humanitária. Os usuários do serviço tendem a retornar. Os que possuem glicemia elevada são aconselhados a frequentar a Humanitária semanalmente, e eles o fazem, sendo alta a adesão ao acompanhamento. Através dos relatos e das medidas de glicemia, a equipe percebe ser comum à retomada de tratamentos abandonados, o controle gradual das taxas glicêmicas, uma melhora nos hábitos alimentares e um maior interesse no conhecimento de sua patologia. Conclusão: O atendimento humanizado é importante no controle glicêmico, sendo indispensável o empenho de uma equipe capacitada e que respeite a individualidade de cada paciente. O acolhimento, a atenção e o respeito ao indivíduo são fundamentais para a adesão e melhora dos níveis glicêmicos pelos diabéticos.
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