Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Minas Gerais

AUTORES: Luanne Priscila Pereira Avelar (Autor)
Maria Elisa de Souza e Silva (Orientador)
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu (Co-Orientador)
Ricardo Santiago Gomes (Co-Orientador)
Fernanda Cristina Melo Pelinsari (Co-Autor)
Jéssica Alves de Borba (Co-Autor)
Jéssica de Paula Rodrigues Dias (Co-Autor)
Loliza Chalub Luiz Figueiredo Houri (Co-Autor)
Marcos Daniel Septimio Lanza (Co-Autor)
Ricardo Rodrigues Vaz (Co-Autor)
Bruna Mara Ruas (Co-Autor)
Caroline Christine Santa Rosa (Co-Autor)
Título
Perfil dos pacientes com doença renal crônica atendidos no “Programa de Assistência Odontológica a Pacientes Transplantados da UFMG”
Palavras-Chave
Transplante, Rins, Assistência Odontológica
Resumo
O Programa de Assistência Odontológica a Pacientes Transplantados da UFMG (PAOPT) se dedica ao atendimento odontológico de pacientes em fase pré e pós transplante de células troncohematopoiéticas e fígado oriundos do HC-UFMG. A partir de agosto de 2015, o Programa passou a atender pacientes com comprometimento renal. Estes pacientes apresentam baixa imunidade e alto risco a infecções sistêmicas, que podem ser oriundas da cavidade bucal. Por isso, a assistência odontológica se faz necessária como forma de eliminar e prevenir focos de infecção previamente ao transplante. Objetivou-se com esse estudo descrever o perfil demográfico e social dos pacientes com doença renal crônica já atendidos. Para isso, foi realizada uma coleta de dados a partir dos prontuários dos pacientes atendidos de agosto/2015 a abril/2016. A amostra contou com 17 pacientes, todos em fase pré-transplante, sendo 52,9% do sexo feminino, a idade média de 46 anos o mais jovem com 25 e o mais velho, 63 ano. Todos residem na região metropolitana de Belo Horizonte-MG. Em relação às doenças primárias: insuficiência renal crônica (41,2%), diabetes (17,6%), lúpus (11,7%), nefropatia por IgA(5,9%), nefropatia parenquimatosa (5,9%), tuberculose renal (5,9%), doença renal policística (5,9%) e motivo não esclarecido (5,9%). No que se refere aos tratamentos odontológicos prestados: tratamento restaurador (45,9%), periodontal (24,5%), profilaxia (20,4%), exodontias (6,1%) e tratamento endodôntico (3,1%). A partir dos resultados, pode-se determinar as principais necessidades bucais requeridas por esses pacientes, a fim de aprimorar o atendimento prestado no Programa. Aos acadêmicos, o atendimento de pacientes com limitações sistêmicas lhes permite adquirir maior confiança, maturidade e humanização no atendimento, além da possibilidade de aplicar seus conhecimentos de forma multidisciplinar.
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