Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Campina Grande

AUTORES: Amanda Kelly Nóbrega Medeiros (Autor)
Illana Janik Santos da Costa (Co-Autor)
Jeisse Clara Felizardo Theotonio (Co-Autor)
Andrezza Duarte Farias (Orientador)
Yonara Monique da Costa Oliveira (Orientador)
Título
CRIANÇAS E MEDICAMENTOS: CONVERSANDO COM OS PAIS PARA PROMOVER O USO ADEQUADO DE MEDICAMENTOS
Palavras-Chave
Relações instituição-comunidade. Saúde da criança. Uso de medicamentos.
Resumo
Existem fatores que limitam o acesso adequado de medicamentos para crianças de como a falta de evidência científica para eficácia e segurança, assim como a falta de conhecimento e informação sobre as prescrições. Por desconhecer-se o efeito dos medicamentos no organismo infantil, o seu uso é feito por extrapolação e/ou modificações das doses utilizadas por adultos. Nesse contexto, o objetivo do projeto foi desenvolver ações para orientar os responsáveis de crianças sobre o uso de medicamentos e cuidados com a saúde infantil. As atividades de dispensação e orientação farmacêutica junto aos responsáveis realizaram-se na Farmácia Básica Municipal de Cuité/PB, sendo possível esclarecer dúvidas, além de contribuir para a adesão ao tratamento. Desenvolveram-se encontros nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) agendados antecipadamente com as equipes multiprofissionais. Nesses encontros foi possível discutir assuntos que contribuem para o uso adequado de medicamentos pelos cuidadores das crianças, como armazenamento e descarte de medicamentos, orientações sobre o uso de anti-inflamatórios e analgésicos. Durante a realização das atividades na Farmácia Básica, dentre os principais problemas destacou-se a quantidade indiscriminada de prescrições de antibióticos, em muitos casos incompletas, além de erros quanto à posologia. Em contrapartida, a receptividade da equipe e dos responsáveis nas UBSF permitiu a realização com êxito das atividades de promoção da saúde sem interrupções, e principalmente as mães mostraram-se interessadas no assunto e tiveram uma participação efetiva. Portanto, por meio da interação universidade-comunidade os alunos do projeto puderam viver experiências reais junto à comunidade e equipes de saúde, possibilitando aprofundar conhecimentos acerca da atuação do profissional farmacêutico, além de contribuir para uma melhoria do atendimento à saúde, colaborando para uma nova realidade sobre o uso racional de medicamentos na infância.
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