Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Cultura

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Rio de Janeiro

AUTORES: Deise da Mota Pimenta (Autor)
Rafaela Pereira da Silva (Co-Autor)
Carla Costa Dias (Orientador)
Thiago de Campos Dias (Co-Autor)
Título
SABERES QUE DIALOGAM E MEMÓRIAS QUE SE PRESERVAM: A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA ESCOLA DE JONGO DA SERRINHA.
Palavras-Chave
SABERES; CULTURA; JONGO DA SERRINHA.
Resumo
A Escola de Jongo da Serrinha é um projeto sócio-educativo do Grupo Cultural Jongo da Serrinha, (ONG) criada em 2001 por artistas e moradores da comunidade do Morro da Serrinha (Madureira, zona norte do Rio de Janeiro). A Escola oferece para crianças de 06 a 12 anos aulas de cultura popular, artes, musicalização, jongo, percussão, cavaquinho, leitura de partitura, jogos de imagens e canto. Grande parte dessas atividades é oferecida pelo projeto de extensão “Preservando e Construindo a Memória do Jongo da Serrinha”, vinculado a Escola de Belas Artes, Escola de Dança e Escola de Serviço Social. Entre os pontos positivos, podemos destacar: a transmissão da importância do legado do Jongo para as novas gerações da comunidade da Serrinha, a troca de saberes promovida pela interação entre UFRJ/Serrinha e a criação de espaço para que as crianças possam experimentar atividades lúdicas e artísticas. Nosso objetivo é apontar para os impactos da ação de extensão que se estabelece através do diálogo entre docentes e discentes da UFRJ com a comunidade do morro da Serrinha. Faremos isto a partir dos relatos de vivências de crianças que frequentam a Escola de Jongo da Serrinha e dos monitores que acompanham as atividades da Escola. Priorizamos o entendimento de que a imagem de marginalização referendada às favelas cariocas não deve ser potencializada pela dicotomia histórica centro versus periferia, ou mesmo pesquisa e extensão, pois dentro desta divisão se gestam vários projetos, muitos com a característica da interdisciplinaridade. Dessa forma percebemos através das histórias de vida dos indivíduos locais que a periferia é o centro no aspecto da transmissão do saber e dos alicerces historicamente construídos através das artes. Dito isto, afirmamos o papel da extensão, não como o de terceira função, mas como um lugar de política estratégica e método de formação necessária para a compreensão e transformação da realidade em que estamos inseridos.
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