Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Cultura

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Paulo Henrique Ferreira de Freitas (Autor)
Título
A oralidade, a ancestralidade, a cultura popular e o reconhecimento étnico/racial do Projeto de extensão Áfricas do Joá
Palavras-Chave
Cultura popular - Áfricas do Joá - Reconhecimento étnico/racial
Resumo
O ato lúdico das culturas populares se relaciona com vários campos de estudo das ciências humanas, podemos analisar como a oralidade é reproduzida, como o contato com o chão (terra) expressa a ancestralidade africana e afro-brasileira, como os mitos se constroem no pensamento humano e como se constroem historicamente entre as populações e povos que manifestam o conhecimento puro das culturas populares e como danças, movimentos e a história utilizada como meio pedagógico a fim de resgatar a história e o reconhecimento dos povos negros. O objetivo deste trabalho é apresentar as várias abordagens de experiências práticas e teóricas no Projeto de Extensão África do Joá, que também tem por objetivo analisar as oficinas e as entrevistas para descrever cada tema do trabalho apresentado em uma abordagem histórica e antropológica das experiências vividas durante o projeto. As aulas ocorreram baseadas principalmente no lúdico que cada uma dessas manifestações populares oferece, através da musicalidade, das danças, do fazer coletivo e cooperativo e das histórias contadas. Quando falamos de África é sempre muito importante lembrar que a maior parte de sua historiografia veio da tradição oral. Portanto, as entrevistas orais tiveram como principal objetivo, escutar as opiniões e experiências dos/as participantes das oficinas. A bibliografia sobre os temas apresentados e a bibliografia utilizada no planejamento das oficinas auxiliou o desenvolvimento deste trabalho. Este trabalho se voltou a estudar principalmente como as culturas populares, a oralidade e a ancestralidade traz uma nova perspectiva de reconhecimento étnico/racial para estudantes do ensino médio que possuem uma média de idade entre (15 à 18 anos de idade), através do ensino de história e manifestações culturais tanto africanas como afro-brasileiras em escolas de ensino médio.
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