Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Lívia Maria Moreira do Prado (Autor)
Jéssica Barcellos da Rocha (Autor)
Maria Clara Costa dos Santos (Autor)
Viviane Ribeiro Paiva (Autor)
Ana Maria da Silva Vasconcelos (Orientador)
Carolina Oliveira Venturotti (Co-Autor)
David Guerci Maia (Co-Autor)
Juciara dos Santos Andrade (Co-Autor)
Título
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão: 10 Anos de Campanha no Rio de Janeiro
Palavras-Chave
Hipertensão Arterial, Prevenção, Adultos
Resumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV) e um problema de relevância para a saúde pública brasileira. Assim, o Projeto de Extensão “Juntos contra a Hipertensão” da UNIRIO vem tentando combater e prevenir essa doença através de campanhas no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril). Objetivo: Demonstrar os resultados obtidos através de campanhas no dia 26 de abril, realizadas no Rio de Janeiro, entre 2007 e 2016. Metodologia: Os dados foram coletados através de questionário que continha informações de sexo, idade, etnia e presença de HAS prévia. A pressão arterial (PA) foi aferida pelo método auscultatório, com esfigmomanômetro aneróide calibrado, obedecendo aos critérios estabelecidos pelas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI. Foram fornecidas orientações sobre prevenção da HAS através de folhetos educativos elaborados pela equipe. Na análise estatística utilizou-se o Microsoft Excel®. Resultados: Foram avaliados 2144 indivíduos, ambos os sexos, faixa etária entre 20 - 79 anos, nas 10 campanhas realizadas. A amostra foi de 50,4% mulheres e 49,6% homens, sendo 47,0% com idade entre 40 a 59 anos, 31,2% entre 60 a 79 anos e 21,8% entre 20 a 39 anos. Com relação à etnia, 44,5% eram brancos, 32,8% pardos e 22,7% eram negros. Quanto à PA, 39,8% estavam dentro da normalidade e 38,2% relataram ser hipertensas. No grupo restante, 15,2% apresentaram PA compatível com a possibilidade de serem hipertensas sem o devido conhecimento e 6,8% se encontravam na faixa de pré-hipertensão, totalizando 472 indivíduos que são os que mais se beneficiariam com medidas preventivas. Conclusões: Frente a este resultado fica comprovada a necessidade de mais campanhas educativas em âmbito nacional, visando à orientação preventiva e o diagnóstico precoce, evitando complicações da HAS. Nesse contexto, tem papel primordial a união entre a extensão universitária e a comunidade.
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