Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Tiago Gonçalves Corrêa (Autor)
Vanessa Arruda Pires (Co-Autor)
Elzilaine Domingues Mendes (Orientador)
Título
VÍNCULO CUIDADOR-BEBÊ: ATUANDO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL.
Palavras-Chave
Constituição subjetiva, desenvolvimento psíquico, metodologia IRDI.
Resumo
Diante das novas configurações familiares e sociais, as creches se tornaram instituições presentes cada vez mais cedo na vida dos bebês e das crianças. Assim, deve-se questionar o modo como se estabelece a relação entre cuidador-bebê. O projeto consiste na intervenção na relação cuidador bebê visando a prevenção de problemas no desenvolvimento psíquico e a promoção da saúde mental. Buscamos promover uma relação de bem estar e prevenção de problemas futuros, tendo como referência a óptica do bem-viver. Previamente realizamos um levantamento teórico, estudos e capacitação, posteriormente, a ida a campo. O projeto é desenvolvido em uma creche beneficente do município de Catalão-GO. A metodologia utilizada é a elaborada por Esther Bick, realizada através da atenção ao vínculo constituído pela dupla cuidador-bebê, anotações, supervisões; e a pesquisa IRDI. Durante as visitas busca-se orientar e exemplificar para as cuidadoras um olhar atento para a constituição do vínculo e como esse, se estabelecido de forma consistente pode auxiliar tanto no desenvolvimento físico e psíquico. Durante a intervenção e observação pode-se aplicar a Pesquisa Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil, e/ou Avaliação Psicanalítica aos 3 anos de idade. Caso seja detectado algum risco, a família é orientada a procurar atendimento psicoterápico na clínica escola de psicologia da UFG/RC. Para que desta forma o atual estado possa ser revertido. Pois trabalhamos com a ideia de psicoses não decididas na infância, visto que, a criança está em desenvolvimento, estando assim, exposta a constantes mudanças. Quanto mais cedo detectada alguma alteração psicopatológica, maior será a probabilidade de reversão do quadro clínico, o que possibilitará um maior bem estar no desenvolvimento. A prática extencionista apresenta-se como uma forma de estar junto, de aprendizado mútuo, proporcionando uma intervenção precoce, afim de evitar problemas.
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