Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

AUTORES: Ivana Santos Corrêa (Autor)
Luciana Resende Prudente (Co-Autor)
Flávio Marques Lopes (Co-Autor)
Nathalie de Lourdes Souza Dewulf (Orientador)
Título
Atuação Clínica de Farmacêuticos junto à comunidade de uma Farmácia Universitária: Consulta de Revisão da Farmacoterapia
Palavras-Chave
Consulta de Revisão da Farmacoterapia; Farmácia Universitária; Atenção Farmacêutica
Resumo
Introdução: A Consulta de Revisão da Farmacoterapia (CRF) é o serviço farmacêutico responsável por promover a avaliação dos fármacos em uso pelo paciente, visando a estruturação do vínculo entre o farmacêutico e o indivíduo, a discussão do tratamento medicamentoso e da saúde para definição de um plano de cuidado, a fim de atingir os objetivos do tratamento ou de outros problemas de saúde. Objetivo: Realizar o serviço de CRF aos pacientes atendidos em uma Farmácia Universitária (FU). Metodologia: Para implantação do serviço, foram realizadas capacitação por meio de curso teórico-prático e reuniões mensais para discussão das dificuldades e possíveis melhorias no serviço. A consulta foi realizada gratuitamente na FU, com hora marcada. Constitui-se de três etapas: a primeira para que o paciente apresente os medicamentos utilizados, a segunda para o farmacêutico discutir e obter consenso quanto ao plano de cuidado e a terceira para avaliar os resultados das intervenções quanto aos eventos adversos, interações medicamentosas e aprazamento. Resultados: Dentre o período de 2013 a 2015, foram realizadas 21 consultas, porém 14 (66,6%) participaram da segunda consulta e apenas 5 (23,8%) da terceira consulta, sendo que estes apresentaram aumento da adesão ao tratamento medicamentoso e às intervenções propostas. Durante as consultas observou-se dificuldades no preenchimento da documentação de registro, para isto foi sugerido a inserção de espaço para registro de informações necessárias. Conclusão: A CRF, demonstrou-se como serviço de prevenção e recuperação de problemas relacionados aos medicamentos. Porém, é necessário identificar o porquê da baixa adesão ao serviço, assim como, discutir com o gestor a importância do serviço e estratégias para reorganização funcional dos farmacêuticos, para que possam exercer atividades clínicas, e não apenas administrativas.
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