Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Jéssica de Freitas Lopes (Autor)
Willer Araujo Barbosa (Orientador)
Título
Oficinas de leitura e escrita: A linguagem estética enquanto empoderamento de si e do contexto sociopolítico
Palavras-Chave
Empoderamento- linguagens- campo
Resumo
O presente trabalho busca demonstrar a realização de oficinas de leitura e escrita que foram realizadas em forma de intervenções. As atividades direcionaram-se aos educandos e educandas da Licenciatura em Educação do campo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Viçosa-MG. O objetivo das mesmas foi utilizar e demonstrar a linguagem estética e a arte como forma de empoderamento de si e do contexto sócio político dos estudantes. Especificamente, teve como objetivos incentivar as expressões estéticas, haja vista a sua importância na formação humana, social e política dos indivíduos; demonstrar as práticas de leitura e escrita como forma de se colocar criticamente na sociedade e desenvolver as habilidades linguísticas dos estudantes. Deste modo, entendemos que o prazer e o escrever daquilo que se vive e sente pode ser um importante caminho para a emancipação social dos sujeitos. A metodologia aconteceu de forma participativa, as oficinas ocorreram em 5 encontros durante o ano de 2015 (acontecendo entre maio e dezembro) e cada momento foi contemplado em duas horas. O espaço utilizado foi organizado e construído artisticamente, na perspectiva de instigar os participantes à contemplar a estética ao mesmo tempo em que se percebessem como construtores de seus próprios discursos. Ao final da realização dessas oficinas foi possível perceber que os educandos (as) participantes demonstraram ter adquirido uma maior liberdade e segurança ao escrever; expressaram seus enunciados se mostrando sujeitos construtores de práticas e levaram para as comunidades o aprendizado obtido no grupo. Portanto, as múltiplas linguagens se expressaram de forma a contribuir para o contexto de construção de processos direcionados à Licenciatura em Educação do Campo e aos próprios estudantes do curso. As oficinas foram consideradas um caminho para a desconstrução do pragmatismo e um incentivo para que os estudantes passassem a se perceber como indivíduos construtores de sua realidade.
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