Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Pontifícia Universidade Católica de Campinas

AUTORES: Gustavo Martignago (Autor)
Maria Valéria Corrêa e Castro Campomori (Co-Autor)
Título
A Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS) e sua contribuição para avaliação e seguimento neuromotor infantil.
Palavras-Chave
Atraso neuromotor; Escala Motora infantil de Alberta; Autonomia profissional em saúde.
Resumo
Introdução: segundo preconiza a AIDPI (Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância), quaisquer adversidades relacionadas à saúde física, como por exemplo, transtornos respiratórios, ao meio ambiente e fatores sociocultural e econômico baixos, podem alterar o curso do desenvolvimento neuromotor. Para a Organização PanAmericana da Saúde (OPAS), a probabilidade de ocorrência dessa alteração é chamada de “risco para o desenvolvimento”. O fisioterapeuta é um profissional capacitado para identificar estas alterações, e a Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS) um dos instrumentos utilizados para avaliar mensalmente crianças de zero a 18 meses de idade. Objetivos: assessorar o desenvolvimento da capacitação e autonomia do público-alvo envolvido para detectar fatores de risco que interferem no controle motor infantil, como também identificar crianças portadoras de alterações motoras. Método: preparar, executar e assessorar as oficinas técnicas e socioeducativas com os profissionais de um Centro de Saúde (CS) de Campinas para avaliação de crianças expostas aos fatores de risco e ameaças à sua integridade física, utilizando a AIMS com o propósito de identificar as alterações neuromotoras por meio de um programa de follow-up. Resultados parciais: produção conjunta, isto é, pelos integrantes das oficinas socioeducativas, do Roteiro para Detecção Precoce de Atraso Neuromotor Infantil, utilizado pelo público-alvo do projeto. A AIMS destinada à avaliação das crianças selecionadas tem confirmado o atraso neuromotor detectado pelo referido roteiro. Conclusão: ao término do projeto espera-se que o público-alvo esteja capacitado e independente para proceder à vigilância do desenvolvimento neuromotor infantil, incluindo o encaminhamento das crianças para intervenções multiprofissionais.
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