Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Edio da Costa Junior (Autor)
Bruno da Silva Fernandes (Co-Autor)
Título
A ASTRONOMIA E A FÍSICA EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
Palavras-Chave
Astronomia, divulgação científica, espaços não-formais de educação
Resumo
Nos últimos anos vem crescendo o número de pesquisas e o interesse por atividades educacionais em espaços não-formais de educação. Quando bem exploradas, a educação e a divulgação científica nesse contexto podem contribuir para a difusão e a popularização de conhecimentos astronômicos e físicos. Além disso, podem servir de suporte a uma formação deficitária de docentes e discentes. Assim, o debate sobre o tema é relevante e deve ser instigado tanto no âmbito não acadêmico quanto da formação de alunos e professores. Frente a isso, um projeto de extensão da Coordenadoria de Física (CODAFIS) do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Ouro Preto (IFMG-OP) foi iniciado no segundo semestre de 2011. Dentre outras ações, são oferecidas observações astronômicas com o uso de um telescópio e uma luneta, aproximando o IFMG-OP da comunidade ouro-pretana e das cidades vizinhas. Já foram realizadas observações em diversos espaços não formais da cidade e da região, sempre acompanhadas pelos membros da equipe, de forma que debates e questionamentos científicos sejam sempre estimulados. As discussões astronômicas levam naturalmente a discussões físicas, onde conceitos e vários outros assuntos são tratados de forma aplicada, despertando um interesse maior que aquele despertado, em geral, em ambientes acadêmicos. O público alvo engloba desde estudantes do ensino fundamental a alunos de graduação e pós-graduação, passando por entusiastas, professores e por pessoas que nunca tiveram contato com ciências. Através de relatos, discussões e reações durante as observações, acredita-se plenamente que foram compartilhados conhecimentos e que também um maior interesse científico foi desenvolvido em grande parte dos envolvidos, principalmente nas crianças. Desde 2011 mais de 3500 pessoas já participaram das atividades oferecidas. Tendo como referência a efetividade e receptividade da iniciativa, a criação de grupos semelhantes é fortemente encorajada em outras instituições e regiões do país.
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