|
Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Juiz de Fora |
AUTORES:
Anna Cláudia Rodrigues Alves (Autor) Sandra Hallack Arbex (Autor) Eleuses Amorim (Autor) Afonso Damião Neto (Autor) Eliane Baião Guilhermino Alves (Autor) Laura Marcelino Leal (Autor) Jéssica de Cássia Costa Silva (Autor) Tamara da Silva Marques (Autor) |
| Título |
| MEMÓRIA E QUALIDADE DE VIDA: UMA AÇÃO INTERDISCIPLINAR JUNTO AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS |
| Palavras-Chave |
| memória; envelhecimento; cognição |
| Resumo |
| A memória denota aquisição, formação, conservação e evocação de informações e, o seu declínio ao longo da vida constitui-se numa das principais queixas da população em processo de envelhecimento. A Oficina de Memória (OM) destaca-se como aliada à memorização, enquanto experiência de construção coletiva de conhecimentos. Este trabalho objetivou verificar se a OM, coordenada pelo Serviço Social do Polo de Enriquecimento Cultural para a Terceira Idade da UFJF, e desenvolvida em parceria com o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) está cumprindo seu propósito de estimular os principais aspectos da memória, numa perspectiva preventiva e interdisciplinar. O público alvo da OM são servidores, ativos e inativos, atendidos pelo SIASS, e seus familiares, acima de 50 anos. Desde 2014, durante oito encontros semanais, a equipe composta por médicos, psicólogas, assistentes sociais, bolsistas e estagiários de Serviço Social, utilizou exercícios para o treino da atenção, acompanhados de conteúdo informativo, junto aos participantes (n=28). A avaliação da OM foi feita com base nos resultados apresentados no Miniexame do estado mental (MMS) e nas respostas registradas nos formulários de avaliação prévia e posterior à oficina, constituídos por questões semiestruturadas (metodologia quali-quanti de investigação). Os resultados apontaram que 100% dos participantes apresentaram no MMS pontuação acima do valor mínimo estimado para não ser cogitado possível diagnóstico de demência, com base em seu grau de escolaridade; 84,6% passaram a uma maior utilização e melhora da memória; 96,2% afirmaram utilizar alguma estratégia de memorização trabalhada na OM; e todos (100%) tiveram suas expectativas atendidas, em grande parte, pela mudança de percepção e redimensionamento mais positivo de suas queixas. Baseado nisso, conclui-se que o projeto vem contribuindo para a potencialização da cognição dos participantes, e promoção do envelhecimento ativo e saudável. |
