Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Cultura

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Pará

AUTORES: Flávia Suanny Santana de Souza (Autor)
Título
PATRIMÔNIOS (IN) VISÍVEIS – A FOTOGRAFIA DOCUMENTAL COMO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO ARTÍSTICA
Palavras-Chave
Patrimônios Invisíveis; Fotografia; Memória.
Resumo
Contemplado com o IV Prêmio Proex de Arte e Cultura 2014,o projeto Patrimônios (In) Visíveis – A fotografia documental como processo de investigação artística, cujo produto final foi a exposição Patrimônios (In) Visíveis - Fortalezinha, constituiu-se numa pesquisa/ação de extensão universitária, realizadas durante o ano 2015/2016 na Vila de Fortalezinha/Pará. A exposição Patrimônios (In) Visíveis – Fortalezinha surgiu da ideia de tentar aliar os estudos acadêmicos na área de Museologia, Memória e Patrimônio ao trabalho fotográfico desenvolvido na comunidade desde 2003. A pesquisa realizada ao longo de 2015 foi uma ação pautada em dois processos distintos, porém, que dialogaram e interagiram: investigações artística/experimental e acadêmica, utilizando a fotografia tanto como forma de expressão artística e reflexão acerca da diversidade cultural do lugar tanto quanto registro documental dos patrimônios eleitos pela própria comunidade de acordo com suas heranças culturais, memórias e símbolos gerados pela própria cidade. Em princípio, a metodologia utilizada no processo de pesquisa teve como base o modelo criado por Maria de Lourdes Parreira Horta para educação patrimonial, que consiste em análise e interpretação de dados coletados a partir de cinco etapas: 1) Observação, 2) Diálogos, 3) Registro, 4) Apropriação, 5) Exposição,mas durante o percurso da investigação in locus foram também utilizados métodos da história oral e da etnografia, mesclando trabalho de campo, entrevistas gravadas e semiestruturadas, vivência na e com a comunidade, conversas e observação do cotidiano dos moradores bem como de suas manifestações culturais, resultando assim numa experiência (acadêmica e artística) rica e profícua devido a essa troca de saberes com os moradores da vila e cujo resultado das investigações pôde ser conferido e vivenciado por moradores e frequentadores da Fortalezinha durante as mostras expositivas realizadas na comunidade, bem como pela comunidade acadêmica em 2016.
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