Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Juiz de Fora

AUTORES: Andrezza Luiza Batista (Co-Autor)
Marlon Vinícius Almeida de Souza (Co-Autor)
Miriã Lima Paiva (Co-Autor)
John Leno Castro dos Santos (Autor)
Sabrina Hellen Castro Costa (Co-Autor)
Título
Avaliação da educação financeira entre os estudantes de graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus de Governador Valadares
Palavras-Chave
Planejamento, Orçamento, Finanças Pessoais, Jovens
Resumo
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (2005) conceitua a educação financeira como sendo o processo pelo qual os consumidores de serviços financeiros e investidores incrementam sua compreensão a respeito dos produtos financeiros, conceitos e riscos. Tem como ênfase o desenvolvimento das habilidades e da confiança necessárias para que os indivíduos se tornem mais conscientes de riscos e oportunidades financeiras. Para tanto, a OCDE utiliza como procedimentos metodológicos a elaboração de informações, instruções ou conselhos objetivos. Nesse contexto, o presente trabalho buscou analisar o perfil da educação financeira dos estudantes de graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus avançado de Governador Valadares. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa com dados primários obtidos por meio da aplicação de questionário online estruturado com uma amostra de estudantes 174, cerca de 12% do total de estudantes matriculados, os quais foram espontaneamente respondidos. Foi possível constatar que o públicos de estudantes que responderam é predominantemente caracterizado por jovens solteiros, cujos pais concluíram ensino médio e recebem entre 1 e três salários mínimos. Também foi constatado que apesar de 40% dos entrevistados não apresentarem qualquer nível de poupança, cerca de 60% afirmam poupar sistematicamente um percentual da renda. Com respeito aos imprevistos, mais da metade dos respondentes afirmaram que nos últimos 12 meses nunca ficaram sem dinheiro suficiente para a compra de medicamentos, material escolar, pagamento do aluguel e despesas domésticas, além de nunca terem pago fatura mínima do cartão de crédito e entrado no limite do cheque especial. Entretanto, cerca de um terço dos entrevistados afirmaram ter passado por esses imprevistos algumas vezes no referido período. Isso aponta que eles podem estar em circunstâncias de risco ou que não estão executando corretamento o planejamento financeiro.
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