Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

AUTORES: CARLA EDUARDA FAUSTINO ROCHA (Autor)
Marília Alfenas de Oliveira Sírio (Orientador)
Luan Bertolino Tostes (Co-Autor)
Rafaela Rodrigues do Carmo Guimarães (Co-Autor)
Raphaela Cruz Vasconcelos Sousa (Co-Autor)
Victor José Braz de Souza (Co-Autor)
Título
PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E DST: INTERVENÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS
Palavras-Chave
Adolescência. Gravidez. Doença Sexualmente Transmissível.
Resumo
Introdução: A adolescência corresponde ao período entre 10 e 19 anos, no qual ocorrem profundas mudanças: surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da sexualidade e personalidade e integração social. É o período de transição da infância para a idade adulta, onde abuso de drogas e práticas sexuais desprotegidas podem aumentar os riscos de DST e/ou de gestações indesejadas, complicações para a mãe e/ou concepto, repercussões psicossociais e econômicas. Objetivo: Conhecer aspectos da sexualidade dos adolescentes; prevenção da gravidez e DST e uso de contracepção. Metodologia: Estudo transversal envolvendo adolescentes (12 a 19 anos) de escolas públicas, em 2015. As ações foram divididas em 5 etapas: (1) questionário abordando relação sexual, uso e conhecimento de contraceptivos, diálogo com os pais e amigos, aborto e outras; (2) documentário-gravidez na adolescência; (3)oficina “Mito ou Verdade”; (4)apresentação das DST; (5)contracepção. Resultados: Dos 158 adolescentes participantes no ano de 2015, 53,5% eram do sexo feminino. A maioria tinha entre 14 e 15 anos (68,6%) e a média de idade foi 14,8 anos. Do total de alunos, 24,1% tinham vida sexual ativa e usaram camisinha masculina, 41,6% não dialogavam sobre sexualidade com os pais e 76,3% nunca participaram de ação educativa sobre o tema. Camisinha masculina foi o método mais conhecido (94,8%), seguido da pílula anticoncepcional (75,6%) e pílula do dia seguinte 61,5%. Observou-se elevado grau de interesse e muitos questionamentos, o que evidencia baixo conhecimento acerca do tema. Conclusão: A maioria dos adolescentes ainda não havia iniciado a vida sexual e a falta de conhecimento sobre prevenção de gravidez na adolescência e DST ficou evidente. Ações educativas interativas, nas escolas, poderiam ser contínuas e também direcionadas aos pais dos adolescentes, a fim de prepará-los para o diálogo com seus filhos sobre o tema em questão.
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