Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: FABIANO DO PRADO BUENO (Autor)
DIÓGENES GARBOSSA (Autor)
GIANFÁBIO PIMENTEL FRANCO (Orientador)
ROMARIO TRENTIN (Autor)
Título
MAPEAMENTO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) NO MUNICÍPIO DE PALMEIRA DAS MISSÕES\RS: PERFIL E ESPACIALIZAÇÃO NO TREVO DA MORTE (BR468\BR158)
Palavras-Chave
ESPACIALIZAÇÃO. ACIDENTES DE TRANSPORTE TERRESTRE. PALMEIRA DAS MISSÕES\RS.
Resumo
Os acidentes de transporte terrestre caracterizam um grupo de agravos à saúde. Podem acarretar sequelas temporárias, permanentes ou letalidade. Sabe-se que fatores humanos, do veículo, sociais e do meio ambiente estão relacionados aos mesmos. Objetivou-se mapear técnica e geograficamente os Atendimentos Realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no município de Palmeira das Missões\RS. Estudo observacional, transversal, exploratório-descritivo de dados secundários coletados de janeiro a dezembro\2015. Resultados parciais: 36 vítimas; 58% masculino; 42% feminino; 39,7 anos; faixa etária de 20-39 e 60 anos ou mais (58,3%); saída de pista\capotagem (30,5%); colisão carro x carro (27,7%); 16,7% no mês de agosto; 30,5% no domingo; 53% entre 12h-17h59min. Na espacialização ou georreferenciamento considerou-se aspectos como hipsometria e declividade como preponderantes nos acidentes. Com base nos dados de declividade da área, percebeu-se que esta apresenta uma variação de 0% a 28,72% - média de 8,40%. Com relação às classes de declividade, notou-se um predomínio da classe entre 5 e 15%, ocupando uma área de aproximadamente 10 km² - 68,43% da área total. Especificamente sobre o trevo de acesso da BR468\BR158, este se localiza entre as declividades de 5 a 15%. Com relação à declividade, observam-se algumas questões que cabem ser ressaltadas. Estas referem-se às inclinações acima de 15% situadas junto à margem das BR's e em relação ao trevo de acesso, o que, especificamente em situações de saída de pista, caso estas não apresentarem uma defensa metálica adequada ou área de segurança\escape apropriada pode ocasionar tombamento\capotagem do veículo, pois conforme as próprias classes de declividade aplicadas pela presente metodologia, declividades acima de 15% apresentam restrições de acesso automotivo ou de mecanização agrícola. As conclusões preliminares demonstram a necessidade de uma intervenção imediata por parte dos órgãos competentes, como o DNIT, para oferecer maior segurança na trafegabilidade no Trevo da Morte, visto que diversos aspectos além dos tradicionais, estão envolvidos nas ocorrências do acidentes.
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