Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Minas Gerais

AUTORES: JESSICA ALVES DE BORBA (Autor)
Jéssica de Paula Rodrigues Dias (Co-Autor)
Fernanda Cristina Melo Pelinsari (Co-Autor)
Luanne Priscila Pereira Avelar (Co-Autor)
Maria Elisa Souza e Silva (Orientador)
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu (Co-Autor)
Ana Maria Rebouças Rodrigues (Co-Autor)
Renata Gonçalves de Resende (Co-Autor)
Leandro Napier de Souza (Co-Autor)
Flávia Leite Lima (Co-Autor)
Marco Túlio Becheleni (Co-Autor)
Vinícius César Barbosa de Menezes (Co-Autor)
Título
OSTEONECROSE E USO BISFOSFONATOS EM PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTADOS DE CÉLULAS TRONCO HEMATOCIPOIÉTICAS ASSISTIDOS NO PROGRAMA DE EXTENSÃO EM ODONTOLOGIA.
Palavras-Chave
MIELOMA MÚLTIPLO; BISFOSFONATOS; OSTEONECROSE.
Resumo
O objetivo desse trabalho foi registrar a ocorrência de casos de osteonecrose maxilar associada ao uso de bisfosfonatos (ONMAB) em pacientes com Mieloma Múltiplo pré/pós-transplantados de células-tronco hematocitopoiéticas, atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG. Introdução: O mieloma múltiplo é uma neoplasia maligna que corresponde a cerca de 10% do total dos cânceres hematológicos. O tratamento com bisfosfonatos (BFs) visa inibir o processo de reabsorção óssea, porém, é comum que ocorra casos de ONMAB que se caracteriza clinicamente por uma área de exposição óssea necrótica nos maxilares de pacientes em uso ou que usaram BFs. Esse quadro leva a um processo inflamatório, provocando dor profunda na área exposta. Uma alternativa para controlar o mieloma múltiplo é a realização de transplante de medula óssea. Metodologia: Foram realizadas coletas de dados, a partir dos prontuários de 43 pacientes atendidos entre março/2002 a dezembro/2015, em uso de BFs, na extensão da Faculdade Odontologia da UFMG. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética (Parecer nº: 0124.0.203.000-11). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 56,8 anos, sendo 23 homens. Nem todos os prontuários continham informação sobre o tempo de utilização de BFs, mas naqueles em que foi possível a coleta desses dados (7/43 prontuários), a média de tempo de uso da medicação foi de 16,7 meses, com um desvio padrão equivalente a 14,8 meses. Procedimentos odontológicos cirúrgicos, periodontais, restauradores e endodônticos foram realizados. Entre os pacientes que receberam tratamento odontológico, cinco (11,6%) desenvolveram osteonecrose, sendo três casos na mandíbula e dois na maxila. Os pacientes foram tratados com digluconato de clorexidina 0,12 % ou foram submetidos à cirurgia bucal. Conclusão: A frequência de osteonecrose após o tratamento odontológico é relevante e os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante e após a terapia com BFs.
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