Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Mirian Machado Mendes (Orientador)
Laressa Gonçalves Santos Buretama (Co-Autor)
Jéssica Silva Barros (Co-Autor)
Amanda Marques Nunes (Co-Autor)
Lucielle Januário de Oliveira (Co-Autor)
Título
ABORDANDO A PREVENÇÃO DE ACIDENTES OFÍDICOS COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Palavras-Chave
picada de serpente, prevenção, primeiros socorros, ofidismo
Resumo
Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, o número de notificações de acidentes ofídicos, no ano de 2015 foram registrados 24.467 casos, correspondendo à incidência de 13,4 casos/100 mil habitantes. Entretanto, no sudoeste de Goiás a incidência de acidentes ofídicos durante o período de 2002 a 2005 foi de 32.4 casos/100 mil habitantes/ano, ou seja maior que a media do país, o que motivou a ação de extensão. Objetivou-se com este projeto, a conscientização de alunos no segundo ano do ensino médio, matriculados na Escola Estadual de Ensino Integral José Feliciano Ferreira de Jataí –GO, quanto a prevenção e primeiros socorros às vitimas de acidentes ofídicos. A ação de extensão iniciou-se com os alunos respondendo a um questionário. Em seguida os alunos assistiram uma palestra e apresentação de banners sobre o tema e por fim responderam um segundo questionário. A aplicação de dois questionários visou avaliar o aprendizado. No primeiro questionário 65% dos alunos disseram ter medo de serpentes e 50% responderam que matariam uma serpente. Depois da atividade, esses números foram de 55% e 28%, respectivamente. Na questão sobre como prestariam socorro a vítima de picada, no primeiro questionário, 88% dos alunos iriam para o hospital, 9,2% sugariam o local, 1% iria ao benzedor e 28% fariam garrote ou torniquete. Já no segundo questionário, 100% dos alunos iriam para o hospital e só 2 alunos fariam garrote. Na questão sobre qual gênero de serpente causa mais acidentes; no primeiro questionário a maioria respondeu cascavel (39,4%). No segundo questionário, a maioria respondeu corretamente Jararaca (61,2%) e souberam como identificar o animal. Os dados obtidos permitem que seja possível acreditar, que a sensibilização dos alunos foi realizada, tanto que é possível quantificar significativas mudanças de conceitos, desmitificação de algumas informações e que esses conhecimentos serão passados para a comunidade, uma vez que os alunos poderão partilhar o que aprenderam.
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