Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Minas Gerais

AUTORES: Jéssica de Paula Rodrigues Dias (Autor)
Luanne Priscila Pereira Avelar (Co-Autor)
Fernanda Cristina Melo Pelinsari (Co-Autor)
Jéssica Alves de Borba (Co-Autor)
Maria Elisa Souza e Silva (Orientador)
Ricardo Santiago Gomes (Co-Autor)
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu (Co-Autor)
Alysson Nogueira Moreira (Co-Autor)
Ulisses Eliezer Salomão (Co-Autor)
Ricardo Reis de Oliveira (Co-Autor)
Patrícia Valente Araújo Jacques Gonçalves (Co-Autor)
Elen Marize Castro de Oliveira (Co-Autor)
Título
CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES DE TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS DO PROJETO DE EXTENSÃO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Palavras-Chave
células-tronco, transplante de medula, saúde bucal.
Resumo
O transplante de células tronco hematopoiéticas visa tratar uma série de distúrbios ocasionados por desordens medulares e sanguineas, tais como a leucemia, anemia de Fanconni, etc. A assistência odontológica prévia ao transplante busca identificar possíveis fatores complicadores ao mesmo. Com esse objetivo, o programa de "Assistência Odontológica a Pacientes Transplantados da UFMG" (PAOPT) é realizado o atendimento odontológico desses pacientes. Objetivos: levantar o perfil clínico e demográfico dos pacientes de transplante de medula óssea atendidos no programa. Resultados: A partir dos prontuários odontológicos, levantaram-se as variáveis de idade, sexo, doença primária, fase do transplante e demandas odontológicas dos pacientes de transplante de medula óssea assistidos no período entre 2002 a dezembro de 2015. Do universo de 655 pacientes, 57,7% eram homens, com média de idade de 43 anos. As doenças primárias relatadas foram: Leucemia Mielocítica Crônica (22,3%) e Aguda (16,4%); Aplasia Medular (14,5%); Mieloma Múltiplo (9,7%); Linfoma De Hodkin (7,6%); Leucemia Linfocítica Crônica (0,5%) e Aguda (6,7%); Mielodisplasia (2,5%); outras doenças (21,5%). A maioria (74,6%) estava na fase pré-transplante. As principais demandas odontológicas atendidas foram: tratamento restaurador (62,4%); tratamento periodontal (19,6%); tratamento cirúrgico (13,5%) e tratamento endodôntico (10,4%). Foram realizadas biopsias em 35% dos pacientes. Conclusão: Conclui-se a importância de uma adequação bucal prévia e permanente para reduzir episódios de dor e infecção, melhorando a qualidade de vida dos pacientes que vão ou que já se submeteram ao transplante de medula óssea. Aos pacientes pré transplantados, a importância gira em torno de elevar as possibilidades de sucesso do transplante, eliminando possíveis focos complicadores. Aos alunos, há a excelente oportunidade de aprimorar a prática clínica a nível multidisciplinar, ganhando em experiência e abordagem prática.
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