Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CSA Subárea: Direitos Humanos e Justiça Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento |
AUTORES:
Lucas Ribeiro de Andrade Nascimento. (Autor) Ana Paula Pessotti Clarindo. (Co-Autor) Thaís Rodrigues Ferreira. (Co-Autor) Thiago Martins Trece Costa. (Co-Autor) Mariana Gonçalves Ribeiro. (Co-Autor) Jeniffer Caroline Portela Luciano. (Co-Autor) Taiana da Silva Rocha Moreira. (Co-Autor) Pedro Victorio Cota Postali. (Co-Autor) Daniel Madeira Cardoso. (Co-Autor) Mariana Fernandes Xavier. (Co-Autor) Isadora Pereira. (Co-Autor) Carolina Eugênia Ferreira. (Co-Autor) Marinilso Martins Silva Marins. (Co-Autor) Jairo de Faria Paiva Júnior. (Co-Autor) Karolyne Carvalho Mota. (Co-Autor) Sara Fiorillo Rocha de Resende. (Co-Autor) Giovanni Henrique Soares de Araújo. (Co-Autor) Waneska Alexandra Alves (Orientador) |
Título |
HIV e estigma: Caminhos frente ao vírus social. |
Palavras-Chave |
Estigma, enfrentamento da AIDS, mobilização social |
Resumo |
A natureza da epidemia da AIDS, sua dinâmica, abrangência, características específicas e questões morais envolvidas impõem desafios para o campo do conhecimento e da intervenção, exigindo estratégias de combate ao estigma e suas consequências. Mesmo reconhecendo o estigma como marcador de diferenças individuais e sociais, não se trata de atributo fixo, mas de uma construção social e cultural. A estigmatização da AIDS acompanhou o surgimento dos primeiros casos da doença na década de 80, pela sua associação a grupos populacionais específicos mais afetados em seu início e pela sua associação com doença aterrorizante. O projeto de extensão tem como objetivo a mobilização dos jovens e comunidade na promoção da inclusão e do respeito à pessoa que vive com o HIV, por meio de apresentação de palestras informativas sobre a doença; formação de grupos de discussões; campanhas, como a Zero Discriminação e a proposição de estratégias para identificação de estigma, assim como a formulação de diretrizes de desenho, avaliação e monitoramento de intervenções. O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/AIDS são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento do HIV e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. O presente projeto tem como propósito a desconstrução da imagem estigmatizante da AIDS e seu impacto negativo em relação à adesão à terapia antirretroviral e a aceitação do paciente diante da sua sorologia, buscando também a transformação da sociedade, assumindo um comportamento aberto à tolerância e ao respeito. |