Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Fundação Estadual do Norte Fluminense

AUTORES: Layra Soares Lessa de Pré (Autor)
Rian Carvalho Silva (Autor)
Juliana Paixão Figueiredo (Autor)
Jessica Peixoto Figueiredo (Autor)
Francimar Fernandes Gomes (Autor)
Título
FATORES DE RISCO PARA A TRANSMISSÃO DE DOENÇAS E DIMINUIÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS
Palavras-Chave
CBT. CCS. Qualidade
Resumo
No Brasil a melhoria da qualidade do leite tem sido um grande desafio, em geral a produção é oriunda de pequenas propriedades com poucos recursos financeiros e condições de higiene deficitárias. Falhas relativas à ordenha, envase, transporte e higiene comumente são descritas na literatura. Para minimizar esse problema o Ministério da Agricultura instituiu a Instrução Normativa 62/2011 que estabelece parâmetros para o controle de qualidade do leite, recomendando análises como a contagem de células somáticas (CCS) e a contagem bacteriana total (CBT). Este trabalho teve como objetivos: Monitorar mensalmente 10 propriedades visando a coleta e análise de leite pelos métodos de CBT e CCS; Confrontar os resultados dessas análises com falhas de higiene observadas na ordenha, envase e transporte mediante aplicação de Checklist; Determinar a frequência das principais falhas observadas; Classificar as propriedades em função do percentual de atendimento ao Checklist e capacitar os produtores a produzir leite de qualidade através da aplicação de medidas corretivas. O trabalho foi dividido em três etapas: Pré-capacitação – os dados foram coletados, registrados e analisados; Capacitação – repetição das análises para verificar se houveram melhorias e pós-capacitação – a ser implementado. Nos resultados do período de pré-capacitação 60% das análises de CCS encontravam-se no padrão da IN 62. Na análise de CBT, apenas 24%. No Checklist, a maioria das propriedades (80%) foi classificada no grupo IV de 0 a 25 % de atendimento aos itens. Na atual etapa observou-se 50% de atendimento a legislação para CCS, 4% para CBT e grande parte das propriedades (70%) ainda classificadas no grupo IV. Consideram-se tais resultados preocupantes, já que a piora dos índices denotam a necessidade de imediata implantação de cursos de capacitação junto aos produtores e ordenadores, visando garantir a produção de leite em consonância com o conceito de segurança alimentar.
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