Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: MEC / Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

AUTORES: Marco Paulo Andrade (Autor)
Bruno G. S. P Marques1 (Co-Autor)
Taís Silva Paula (Co-Autor)
Thaís A.C. Fernandez (Orientador)
Título
A ATUAÇÃO COLETIVA NO FORTALECIMENTO DAS IDENTIDADES ESCOLARES: CONTRIBUIÇÕES E POTENCIALIDADES DA ETNOECOLOGIA E DA PESQUISA AÇÃO
Palavras-Chave
pesquisa-ação, etnoecologia, educação.
Resumo
Este projeto é uma parceria entre a E. E. Santa Rita de Cássia localizada em Viçosa, MG e a Universidade Federal de Viçosa, que se iniciou por meio da disciplina de Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências e Biologia. Uma demanda apresentada pela direção e supervisão da escola, de construção de um jardim temático para uso como laboratório a céu aberto, inspirou sua criação. Seu objetivo é (re)pensar e (re)estruturar o uso dos espaços externos da escola, no processo educacional de Ciências, por meio da atuação coletiva, de forma a buscar o fortalecimento das identidades escolares. Para tanto, tomou-se como base os referenciais da pesquisa-ação, buscando a reestruturação da horta como espaço pedagógico, de forma coletiva. Realizou-se também, o levantamento etnoecológico dos saberes associados às plantas que estão presentes no cotidiano dos membros da comunidade escolar, por meio de entrevistas semiestruturadas. As vivências do projeto culminaram na elaboração de duas cartilhas, a serem utilizadas como material paradidático pela escola. A primeira, denominada “Era uma vez uma horta na escola”, retratou o processo de pesquisa-ação, associado à reestruturação da horta, evidenciando os prazeres e desafios de se trabalhar coletivamente. A segunda, denominada “Entre encontros e encantos: saberes de lá e de cá”, evidenciou os saberes populares associados às plantas, obtidos nas entrevistas com funcionárias da escola e familiares dos estudantes. Destaca-se a riqueza e a potencialidade de uso desses saberes no contexto pedagógico da escola. A maior contribuição do trabalho foi o espaço de aprendizagem criado pelo processo, tanto para os licenciandos, contribuindo na sua formação crítica reflexiva por meio da pesquisa em ensino, quanto para os docentes aperfeiçoando sua atuação com base na reflexão sobre a sua práxis. Além disso, a valorização dos saberes para além da academia, apontam caminhos para uma educação intercultural e contextualizada a realidade local.
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