Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Trabalho

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

AUTORES: Mônica Alves Verlings (Autor)
Deivis Perez Bispo dos Santos (Orientador)
Título
Entrar em acordo para agir: exame e transformação do trabalho
Palavras-Chave
psicologia do trabalho; psicologia histórico-cultural; clínica do trabalho
Resumo
O projeto Entrar em acordo para agir: exame e transformação do trabalho, financiado pela Pró-reitoria de Extensão Universitária da Unesp, que integrou ações de extensão, ensino e pesquisa, atendeu analistas do trabalho, graduandos e pós-graduandos em Psicologia da UNESP Assis. O objetivo foi oferecer aos participantes a oportunidade de examinar os fundamentos de uma ramificação da Psicologia Social do Trabalho, a Clínica da Atividade, e os instrumentos metodológicos de pesquisa e intervenção em processos laborais aprimorados neste quadro conceitual. Foi realizado um projeto extensionista que ofereceu aos participantes a oportunidade de apropriação das noções teórico-práticas de trabalho e atividade, categorias centrais na Clínica da Atividade para a compreensão e estímulo de processos de desenvolvimento do psiquismo humano. Em sintonia com essa ação foi feita a pesquisa Compreender o drama dos trabalhadores: usos da autoconfrontação no Brasil, que teve como objetivo estudar as aplicações do dispositivo autoconfrontação, instrumento interventivo e científico da Clínica da Atividade, em pesquisas concluídas na Pós-Graduação stricto sensu do país entre 1997 e 2015. Em síntese, os saberes construídos na pesquisa subsidiaram o projeto de extensão e, por outro lado, os debates e questionamentos produzidos na dimensão extensionista, ensejaram a elaboração contextualizada de conhecimentos na investigação acadêmica. De modo complementar, os conteúdos dos projetos de extensão e pesquisa foram incorporados à disciplina Psicologia Histórico-Cultural: desenvolvimento humano e trabalho do psicólogo, oferecida no curso de Psicologia da UNESP. Isto porque observa-se que a formação de psicólogos tem demandado o estímulo à aprendizagem de teorias e técnicas, como aquelas próprias da Clínica da Atividade, que sejam capazes de favorecer movimentos dialéticos de coanálise, produção e apropriação de saberes sobre a atividade laboral por trabalhadores com vistas à sua transformação.
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