Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de São João Del Rei

AUTORES: Rafaela das Graças Santiago Faria (Autor)
Darilene Rocha Cordeiro (Autor)
Juliano Teixeira Moraes (Autor)
Título
CONVIVENDO COM EQUIPAMENTO COLETOR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM ALUNO DE UM PROGRAMA DE EXTENSÃO
Palavras-Chave
Estomia; Autocuidado; Enfermagem.
Resumo
Introdução: Estomia é uma abertura de qualquer víscera oca através do corpo, podendo ser classificados em temporários ou definitivos, de acordo com o segmento a ser exteriorizado. Os pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia enfrentam uma grande dificuldade no processo de aceitação e adaptação, implicando em diversas mudanças em sua rotina de vida, sendo que o equipamento coletor representa grande importância para o paciente, pois ele é encarado como uma continuidade de seu corpo. Objetivo: Compreender o impacto do uso de um equipamento coletor de colostomia na vida de uma pessoa com estomia. Metodologia: Durante as atividades do Programa Reabilitar, que atende pacientes estomizados, foi selecionado um aluno de enfermagem para utilizar o equipamento coletor por cinco dias com a intensão de vivenciar a experiência de ter uma colostomia. Resultados: Durante a experiência, observou-se uma grande dificuldade em relação ao processo de aceitação e adaptação do equipamento, pois a pessoa se depara com uma nova realidade de vida passando por mudanças significativas em sua rotina. Com o uso do equipamento, surgem sentimentos como o medo do equipamento descolar do corpo, desconforto de ter a base aderida na pele, além de problemas e dificuldades na adaptação das roupas que afetam a autoimagem e autoestima, podendo levá-lo ao isolamento social. Considerações: Percebe-se que a experiência não se compara com realidade vivenciada por um paciente de fato estomizado, pois ele ainda tem a saída de efluente e de flatus pela sua colostomia, além do medo de descolar o equipamento durante as atividades do dia-a-dia e ocorrer o vazamento de odor e de fezes, que podem levar ao constrangimento. Espera-se que o estudo contribua para o conhecimento e dos profissionais de saúde sobre as dificuldades de aceitação enfrentadas pelo paciente estomizado, possibilitando assim um atendimento mais humanizado, visando a reabilitação e a promoção da qualidade de vida do paciente.
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