Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento |
AUTORES:
TAMARA LOPES TERTO (Autor) MARIA FERNANDA LARCHER (Orientador) JANE DE CARLOS SANTANA CAPELLI (Co-Autor) MONICA FERONI DE CAVALHO (Co-Autor) PATRICIA BERALDI SANTOS (Co-Autor) BARBARA ISIS DOS SANTOS (Co-Autor) TAYARA FONTES FRADIQUE VIEIRA (Co-Autor) THAYNNÃ SILVA DUART (Co-Autor) MARCELA MENDONÇA WIGG (Co-Autor) LAIS BURITI DE BARROS (Co-Autor) ANGELICA NAKAMURA (Co-Autor) |
Título |
UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA ACERCA DO PORTADOR DE DIABETE MELLITUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA MULTIPROFISSIONAL |
Palavras-Chave |
Diabete Mellitus, Centro de Referência ao Diabético, Nutrição |
Resumo |
Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal com o intuito de modificar a situação de desigualdade na assistência à saúde pública. A equipe multiprofissional, em particular o profissional nutricionista, deve auxiliar na prevenção e tratamento de patologias, como o Diabete Mellitus (DM), visto está relacionada ao hábito alimentar do individuo. As instituições de ensino superior deveriam oportunizar a vivência extensionista aos universitários, essencial à formação, propiciando experiências ampliadas aos, muito além das obtidas nos moldes tradicionais da formação profissional. Métodos: A experiência ocorreu no Centro de Referência ao Diabetes (CRD) no município de Macaé/RJ por cinco universitárias da UFRJ que participam do Projeto de extensão Estratégias para o cuidado de adultos e idosos obesos assistidos na rede básica de saúde de Macaé. Resultado: 75% dos usuários atendidos são do sexo feminino e 25% do sexo masculino. O principal motivo pela procura do atendimento nutricional foram queixas referentes à rotina fixa de alimentação saudável 62,5%, uso de adoçantes 37,5%, compulsão por alimentos com açúcar refinado, questões sobre tabagismo 12,5% e etilismo 4%, glicemia instável 50%. Apesar do predomínio de mulheres com DM, outros estudos mostram que os homens também possuem elevada prevalência. O uso de adoçantes também foi questionado visto que os usuários não sabiam a composição do adoçante consumido. Em relação as universitárias, foram expressos sentimentos comuns na vivência acadêmica, envolvendo a insegurança em atuar, dúvidas de como prosseguir uma consulta, o otimismo em participar do atendimento e achar edificante a ação realizada para a futura carreira profissional. Conclusão: Conclui-se que a população com DM necessita de cuidados em nutrição e que se deve enfatizar as atividades de extensão na formação acadêmica a fim de proporcionar o amadurecimento profissional diante das adversidades observadas no atendimento do SUS. |