Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Direitos Humanos e Justiça

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: MIGUEL BARROS DA SILVA BELO NETO (Autor)
Marineia Crosara de Resende (Autor)
Íris Aparecida Matumoto Coelho (Autor)
Gabriela Silva Cunha (Autor)
Pablo Augusto Souza de Almeida (Autor)
Rose Mari da Silva (Autor)
Título
CEPE-APARU: LEGISLAÇÃO, CAPACITAÇÃO E PROTAGONISMO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Palavras-Chave
Deficiência física, Defesa de Direitos, Capacitação
Resumo
O Centro de Estudo, Pesquisa e Extensão (CEPE) surgiu da necessidade da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (APARU) atender e sistematizar diversas solicitações da comunidade em questões relacionadas às deficiências e da necessidade de interlocução com a Universidade. A APARU é uma associação de pessoas com deficiência física, atua desde 1979 no movimento social das pessoas com deficiência, fomentando e promovendo a defesa de direitos humanos, a reabilitação e a habilitação, conta com aproximadamente 2.500 associados, visando a autonomia para o exercício da cidadania, para uma sociedade de igualdade de oportunidades e inclusiva. Esse projeto objetivou promover grupos de estudos a respeito de políticas públicas em vigência voltadas às pessoas com deficiência para desdobrar-se em ações concretas. Participam sete profissionais da APARU (2 psicólogas, 4 assistentes sociais, 1 fisioterapeuta), uma professora da Universidade, associada da instituição, cinco alunos do curso de Psicologia, reúnem-se uma vez por semana para estudar e debater temas relacionados às políticas públicas ou organizarem ações concretas. No ano de 2015, o grupo realizou cinco cursos para discutir a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, acompanhou e estudou todos os textos base para as Conferências de Direitos das Pessoas com Deficiência, Municipal e Estadual; realizou Oficinas de reflexão e capacitação sobre a deficiência e a inclusão em eventos de escolas, universidades e prefeitura. O CEPE-APARU tem contribuído para que as pessoas com deficiência assumam o protagonismo de suas vidas, na divulgação da legislação vigente, na capacitação de profissionais, na formação de multiplicadores do respeito à dignidade inerente de cada um e no entendimento de que a deficiência faz parte da diversidade do ser humano e que é apenas mais uma característica das pessoas, desconstruindo mitos, tabus, preconceitos e outros sentimentos negativos a respeito das pessoas com deficiência.
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