Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

AUTORES: MARIA CLARA BATISTA COSTA FERREIRA (Autor)
Maria Ruth Gonçalves Gaede Carrillo (Orientador)
Título
AVALIAÇÕES LABORATORIAIS E FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PARTICIPANTES DO PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE: VITALIDADE E CIDADANIA
Palavras-Chave
Terceira idade; Fatores de risco DCV; Conhecimento DCV
Resumo
O Programa Terceira Idade: Vitalidade e Cidadania (PTI) tem como meta geral a compreensão da complexidade do cuidar da população idosa, de modo interdisciplinar. Alterações fisiológicas próprias do envelhecimento associadas a outros fatores tornam o idoso propenso ao desenvolvimento de várias patologias, entre elas as doenças cardiovasculares (DCV), diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial (HA), sendo portanto necessário que haja conhecimento por parte deles dos fatores de risco para essas patologias. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença e o conhecimento de fatores de risco para DCV e os parâmetros glicêmicos e lipídicos dos participantes do PTI. Foram avaliados idosos da comunidade ouro pretana participantes regulares do PTI. Foram realizadas entrevistas utilizando um questionário padronizado com duas partes: a primeira abordando o perfil sócio demográfico e de saúde e a segunda com questões referentes ao conhecimento dos fatores de risco para DCV (n= 25). Também foram feitas avaliações laboratoriais (n=34). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFOP sob o CAAE 0003.0.238.000-05. Dos 34 idosos que realizaram exame laboratorial, o perfil lipídico alterado foi encontrado em 29,6% deles, destacando-se o triglicérides alterado em 23,5%. A glicemia de jejum estava normal para 61,8%. Dos 25 idosos que responderam o questionário DCV observou-se que, dos fatores de risco apresentados, a HA, a hipertrigliceridemia e o tabagismo apresentaram percentuais elevados. O conhecimento dos participantes dos principais fatores de risco para DCV é alto, variando entre 76% a 100%. Realizaram-se encontros para discussão dos resultados laboratoriais e palestras sobre temas diversos como, HA, osteoporose e DM. Conclui-se que o conhecimento e a presença de alguns fatores de risco não são suficientes para conscientizar mudanças no estilo de vida. Os resultados reforçam a necessidade de programas informativos que motivem a mudança de comportamento.
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