Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal da Paraíba

AUTORES: David Sam Pessoa de Menezes (Autor)
Karina Vieira da Costa (Autor)
Título
IMPORTÂNCIA DO PALHASUS COMO PROJETO DE EXTENSÃO POPULAR EM SAÚDE
Palavras-Chave
Humanização; Tecnologias Leves; Palhaço Cuidador.
Resumo
A atual conjuntura do sistema de saúde brasileiro possui várias deficiências. Uma delas, no contexto das relações interpessoais, é a precariedade da humanização. Essa deficiência começa durante a formação acadêmica e perdura no exercício profissional. Isso porque a formação acadêmica e o exercício profissional têm como hegemônico o modelo biomédico. Não há como negar os avanços em diversos tratamentos de doenças que esse modelo possibilitou. No entanto, para proporcionar saúde e bem-estar pessoal é necessário mais que isso. Antigamente, segundo os curandeiros, a cura era obtida com a melhora física e mental do paciente. Porém, mantem-se forte a ideia do paciente como se fosse uma simples máquina que pode vir a apresentar defeito, e que pode ou não ser reparada. Essa lógica vem negligenciando a integralidade do ser humano, apenas visando a condição biológica. Todavia, existem críticos que condenam esse modelo, um deles, o doutor Patch Adams. Ele enfatiza que o objetivo do médico deve ser cuidar, e não curar. Partilhando deste mesmo objetivo, o projeto PalhaSUS desenvolve uma prática de cuidado e de educação popular centrado na força das relações humanas através do Palhaço Cuidador. Essa prática faz uso das tecnologias leves em saúde, fundamentada no acolhimento, no diálogo e na escuta ativa, propondo a valorização do cuidar e a potencialização da humanização. Desse modo, os integrantes do projeto são inseridos em diversos cenários de prática, para que tenham a oportunidade de trabalhar essa proposta, cada qual com realidades e desafios distintos. Sendo assim, é desenvolvido nos extensionisas uma visão crítica do nosso atual modelo biomédico.
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