Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

AUTORES: MARIANA MAFIA PENIDO FERREIRA RIBEIRO (Autor)
Jéssica Campolina de Souza (Autor)
Maria Ruth Gonçalves Gaede Carrillo (Orientador)
Angélica Alves Lima (Co-Orientador)
Vanja Maria Veloso (Co-Orientador)
Thiago Magalhães Gouvea (Autor)
Título
Prevalência de alterações clínicas e laboratoriais em mulheres climatéricas
Palavras-Chave
climatério; menopausa; sintomas
Resumo
O climatério é um processo fisiológico que gera diversas manifestações no corpo feminino, as quais podem ter impacto negativo na qualidade de vida. Objetivos: avaliar o conhecimento e a presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) e os sintomas associados ao climatério, divulgar resultados encontrados e promover ações visando maior conhecimento e compreensão sobre o tema. Foram avaliadas 53 mulheres, de 45 a 60 anos, em quatro unidades básicas de saúde, através de entrevista utilizando questionários padronizados, medidas antropométricas, dosagens laboratoriais e medida da pressão arterial. Idade média das mulheres: 53 anos (± 4,2). Perfil lipídico alterado: 73,6%. Fatores de risco mais prevalentes: circunferência de cintura alterada (94,1%), obesidade/sobrepeso (81,1%), sedentarismo (79,2%) e estresse (52,8%). A maioria das mulheres sabe que os seguintes aspectos: idade, obesidade, tabagismo, colesterol, sedentarismo, diabetes mellitus, etilismo, estresse, hereditariedade para acidente vascular encefálico (AVE) e infarto agudo do miocárdio (IAM) são fatores de risco para doenças cardiovasculares. Mesmo tendo este conhecimento 69,8% permanecem sedentárias e 22,6% tabagistas. Quanto aos medicamentos, (50,9%) usavam alguma medicação. Apenas três (5,7%) relataram uso de sinvastatina, embora cinco (9,4%) apresentassem hipercolesterolemia e 18 (34%) apresentassem valores de HDL colesterol baixo. Avaliou-se os sintomas pelo Índice de Kupermman. Todas elas apresentaram pelo menos um deles: nervosismo (95,9%), artralgia/mialgia (75,5%), ondas de calor (65,3%), cefaleia (63,3%) e fadiga (61,2%). Sintomas “leves”: relatados por 51% das mulheres, enquanto 49% apresentavam “moderados”. Nenhuma delas apresentou sintomatologia intensa. Foram realizados grupos operativos sobre patologias comuns ao período em questão. Conclui-se que o conhecimento e presença de fatores de risco para DCV não são suficientes para motivar mudanças no estilo de vida.
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