Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal do Vale do São Francisco |
AUTORES:
NADSON FILIPE BENEVIDES DA SILVA (Autor) FELIPE DA SILVA NEPOMUCENO (Co-Autor) JESSYCA BRUNA DA SILVA SOUZA (Co-Autor) FLAVIANE MARIA FLORÊNCIO MONTEIRO SILVA (Orientador) Aldrin ederson vila nova silva (Colaborador) |
Título |
Orientações quanto a utilização de plantas medicinais no tratamento de enfermidades em caprinos e ovinos no assentamento Mandacaru no município de Petrolina- PE |
Palavras-Chave |
FITOTERAPIA, MEDICAMENTOS, PEQUENOS RUMINANTES |
Resumo |
O uso de plantas medicinais pode ser uma alternativa viável no tratamento de doenças de caprinos e ovinos, principalmente por essas plantas serem de baixo custo, fácil acesso e causarem poucos riscos aos animais. No presente trabalho foram feitas visitas técnicas a criadores do Assentamento Mandacaru do município de Petrolina-PE para avaliar as condições em que se encontravam as instalações e as formas utilizadas no tratamento de enfermidades em caprinos e ovinos. Além das visitas técnicas, posteriormente, foi realizada uma oficina para capacitação de 11 criadores quanto à produção e utilização de medicamentos caseiros à base de plantas medicinais para tratar enfermidades de caprinos e ovinos. Na oficina foram preparadas formulações caseiras para doenças mais frequentes em caprinos e ovinos, produzidas a base de neem, citronela, e melão-de-são caetano indicadas para ectoparasitoses, jurema-preta, aroeira e babosa para cicatrização, e folhas de bananeira, semente de jerimum e alho indicadas para verminoses. A planta mais citada em levantamento etnobotânico para tratamento dos caprinos e ovinos foi arruda (36,37%) e as doenças mais frequentes relatadas nesse rebanho foram verminoses (18,2%) e miíase (18,2%). Após a oficina os criadores foram visitados em suas propriedades onde foram aplicados questionários referentes à avaliação da oficina. Como resultado, 66,7% dos criadores consideraram que receberam informações importantes e adequadas no cuidado com a saúde de seus animais em relação ao preparo de medicamentos; 77,8% assinalaram que os conceitos foram descritos numa linguagem adequada e 100% consideraram que as informações da oficina foram satisfatórias e que substituiriam o medicamento de farmácia pelo caseiro sempre que possível. Conclui-se assim a importância da extensão para a transmissão de conhecimento, contribuindo para o fortalecimento da caprinovinocultura em comunidades de base familiar. |