Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Direitos Humanos e Justiça

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Nicolle Mendes Vieira (Autor)
Marcia Blanco Cardoso (Orientador)
Carmem Regina Giongo (Co-Orientador)
Dinora Tereza Zucchetti (Co-Orientador)
Rodrigo Perla Martins (Co-Autor)
Leandro Roberto Manera Miranda (Co-Autor)
Ricardo Strauch Aveline (Co-Autor)
Título
Refugiados e Imigrantes: uma questão de Direitos Humanos
Palavras-Chave
direitos humanos; imigração; cidadania
Resumo
Em função do atual contexto de crise humanitária e intensificação das migrações internacionais, o município de Novo Hamburgo-RS vem recebendo dezenas de imigrantes e refugiados nos últimos anos. A sua inserção na comunidade tem sido difícil por questões que vão desde a dificuldade de comunicação ao preparo dos que os recebem, levando em conta as diferenças culturais e a crise das instituições. Sendo assim, a Universidade Feevale instituiu o projeto de extensão “O Mundo em Novo Hamburgo: refugiados e imigrantes, uma questão de Direitos Humanos”, que se propõe a atuar junto a este público, contribuindo para a formação de gestores, agentes públicos e privados, na busca de uma maior inserção e acolhimento destes grupos na região, consolidando uma prática efetiva de Direitos Humanos. A partir das capacitações de profissionais, funcionários públicos e possíveis empregadores, que atuam diretamente com o acolhimento e atendimento de imigrantes e refugiados, pretendemos possibilitar a diminuição de casos de violência por xenofobia e auxiliar no aumento da empregabilidade formal destes grupos. Além disso, foram disponibilizadas oficinas sobre legislação, cultura, realidade brasileira e português para estrangeiros; bem como atendimento jurídico aos imigrantes e refugiados participantes do projeto. Em paralelo às oficinas, encontra-se em andamento uma pesquisa que busca caracterizar os migrantes e refugiados atendidos pelo projeto, suas demandas no Brasil e principais dificuldades. Estas frentes de trabalho pretendem contribuir para a inserção do público-alvo na comunidade, aumentando sua autonomia e emancipação na sociedade brasileira. Através disso, esperamos colaborar para o aumento do conhecimento sobre o contexto que vivemos e a situação dos refugiados, diminuindo o preconceito e a intolerância, auxiliando assim, na formação de profissionais cidadãos, atentos ao mundo que os rodeia e sensíveis às questões sociais.
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