Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

AUTORES: Yolanda Maulaz Elteto (Autor)
Ramon da Silva Teixeira (Autor)
Maysa da Mata Silveira (Autor)
Leandro de Souza Lopes (Autor)
Irene Maria Cardoso (Orientador)
Título
CARAVANAS AGROECOLÓGICAS E CULTURAIS: OLHAR COLETIVO SOBRE OS TERRITÓRIOS
Palavras-Chave
Metodologias educativas; Agroecologia; Agricultura Familiar
Resumo
Inspiradas nas lutas do povo em suas romarias e caminhadas, as Caravanas Agroecológicas e Culturais pelo Brasil se iniciam a partir do III Encontro Nacional de Agroecologia, realizado em 2014, em Juazeiro, Bahia, através da proposta metodológica oriunda do Programa Teia de Extensão Universitária da Universidade Federal de Viçosa. A partir de uma abordagem territorial ampla e independente, as caravanas tem o objetivo de produzir leituras compartilhadas sobre determinados contextos e temas. O projeto Comboio Agroecológico do Sudeste, articulação em rede dos Núcleos de Agroecologia da região sudeste, realizou quatro Caravanas, uma em cada estado da região. A caravana é um exercício político-pedagógico coletivo de análise e mobilização popular em torno de temas e problemáticas existentes nos territórios. São organizadas rotas que percorrem diferentes trajetos visitando experiências que trazem os anúncios e denúncias de projetos de desenvolvimento opostos: agroecologia e agronegócio. Ao longo do percurso os participantes são provocados por debates a partir de um conjunto de questões problematizadoras. Na culminância das rotas são construídas Instalações Artístico Pedagógicas com os elementos das diferentes realidades visitadas que permitem a socialização das reflexões geradas. Realiza-se um seminário para discutir a agroecologia no estado e um ato público que dá visibilidade à proposta junto aos moradores locais. As caravanas do sudeste resultaram no fortalecimento da articulação entre os Núcleos de Agroecologia, instituições, movimentos sociais, agricultores familiares e suas organizações; no fomento à produção de materiais de comunicação voltados para divulgação das experiências territoriais visitadas para amplos segmentos da sociedade e na síntese dos debates realizados; na elaboração de diagnósticos participativos do território com apontamentos de marcos agroecológicos e desafios para o desenvolvimento da agroecologia e para a ampliação do diálogo com a sociedade.
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