Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Vale do São Francisco

AUTORES: Maisa Lorena Nogueira Leite Cabral (Autor)
Felipe da Silva Nepomuceno (Co-Autor)
Josiel Carvalho de Brito (Co-Autor)
Aldrin Ederson Vila Nova Silva (Co-Orientador)
Flaviane Maria Florêncio Monteiro Silva (Orientador)
Título
ORIENTAÇÕES A AGROPECUARISTAS FAMILIARES DE LAGOA GRANDE SOBRE CONTROLE SANITÁRIO E TRATAMENTO ALTERNATIVO DE DOENÇAS DE CAPRINOS COM PLANTAS MEDICINAIS
Palavras-Chave
Pequenos ruminantes, manejo, fitoterápicos
Resumo
Orientações a pequenos produtores sobre técnicas de manejo sanitário e utilização de plantas medicinais para profilaxia e tratamento de doenças de caprinos, são importantes medidas para um melhor desempenho dos mesmos. Objetivando orientar agropecuaristas familiares de Assentamentos de Lagoa Grande-PE, quanto ao uso de plantas medicinais e manejo sanitário de caprinos ministrado em minicurso teórico-prático na Unidade Demonstrativa Agrossilvipastoril Agroecológica - Organocapri, localizada na Univasf, Petrolina-PE. Antes e após a realização do minicurso, foram aplicados questionários para coleta de dados e avaliação do grau de aceitação das informações transmitidas, respectivamente. Foi avaliado o manejo sanitário, frequência de limpeza das instalações, doenças frequentes e formas de tratamento das doenças. Também Foram passadas orientações quanto à utilização de plantas medicinais para tratamento das doenças frequentes em caprinos. No primeiro questionário, foi constatado que 75% dos agropecuaristas limpam as instalações diariamente, mesmo assim, 91,66% dos produtores relataram observar doenças associada a falhas de manejo na maioria do rebanho, com 37% citando linfadenite caseosa e feridas como as enfermidades mais frequentes. Também verificou-se que 64% utilizam plantas medicinais para tratar animais. No segundo questionário, avaliou-se o entendimento dos produtores à cerca do conteúdo ministrado, sendo relatado que 90,90% dos criadores passará a utilizar as plantas medicinais para profilaxia e tratamento dos seus animais. Foi evidenciado que o conhecimento sobre o controle sanitário ainda é básico e que estes ainda cometem várias falhas de manejo que podem levar a instalação de doenças. Dessa forma, 100% dos agropecuaristas se mostraram receptivos em seguir algumas das orientações passadas sobre o manejo sanitário e tratamento fitoterápico, evidenciando-se os benefícios dessa terapêutica tanto para os agricultores quanto para o meio ambiente.
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