Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Alfenas

AUTORES: Aniely Roberta da Silva (Autor)
Gizele da Silva Franco (Autor)
Débora Vasconcelos Bastos Marques (Autor)
Eliane Garcia Rezende (Autor)
Título
ODONTOLOGIA, ESTREITANDO LAÇOS COM AS CRIANÇAS
Palavras-Chave
educação para saúde, odontologia, extensão
Resumo
O estudo de ação extensionista realizado junto a crianças entre 6 a 14 anos e seus familiares, assistidas pela ONG CAZITA de Alfenas (MG), que é um lar-escola em contraturno. O objetivo da ação é diagnóstico odontológico das crianças se desdobrando em estratégias educativas que melhorem a saúde como um todo. O processo inicia-se com o diagnóstico de saúde oral avaliado com marcadores de A a D, segundo critérios da OMS (1997) para os estágios de saúde bucal. Os resultados da classificação diagnóstica no primeiro semestre de 2015 foram: 61,1% de crianças no indicador “A”, 19,4% em “B”, 2,8% em “C” e 16,7% em “D”. Já no primeiro semestre de 2016 a classificação ficou: 53% de crianças no indicador “A”, 15,7% em “B”, 6,3% em “C” e 25% em “D”. O resultado não pode ser comparado linearmente, pois de um ano para outro ocorrem trocas de algumas crianças. A avaliação diagnóstica é repetida a cada semestre, no intuito de acompanhar e perceber o impacto das estratégias educativas na saúde bucal das crianças. Analisando de um semestre para o outro, percebeu-se elevado índice de cárie e um distanciamento entre o saber e o fazer, já que as crianças, quando arguidas, respondiam as questões sobre saúde de forma assertiva. Baseado em levantamento mais refinado, buscou-se comparar somente os resultados dos alunos que permaneceram no projeto nos dois momentos de avaliações para qualificar os níveis de higiene oral e como resposta obteve-se 20 alunos mantidos desde o primeiro semestre de 2015, dos quais: 45% mantiveram seus índices (A, B e C), 45% ascendeu de nível e houve declínio de nível de 10% dos alunos. Desses 20 alunos avaliados e analisados, 14 atingiram o nível "A". Diante dos resultados, foi planejado para 2016 outras formas de abordagem e de atividades educativas. Entende-se que, é preciso substituir o modelo normativo e modelador do comportamento para estimular atitude emancipatória e autocuidado. Busca-se dessa forma, alcançar melhores resultados de aprendizado para todos.
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