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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade do Rio de Janeiro |
AUTORES:
Valéria Magalhães Aguiar (Co-Orientador) Claudia Soares Santos Lessa (Orientador) Gabriela da Silva de Freitas (Co-Autor) Douglas Evangelista Filene (Co-Autor) Thaís Aguiar Coelho (Co-Autor) Marina Fonseca Resende (Co-Autor) Felipe Tavares Rodrigues (Co-Autor) Fernanda Neves Baroni (Co-Autor) Larissa Raquel Klemig e Silva (Co-Autor) Wellington Thadeu de Alcântara de Azevedo (Co-Autor) Paulo César Alves (Co-Autor) |
| Título |
| CONHECIMENTO DA MIÍASE POR MEIO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA |
| Palavras-Chave |
| Diptera, Ferida, Prevenção |
| Resumo |
| Uma abordagem humanitária aos pacientes com miíase atendidos no Hospital Federal do Andaraí, RJ, já se estende por oito anos. Miíase, afecção parasitária devida à infestação dos tecidos por larvas de moscas que se alimentam do tecido humano e de animais, possui apresentação global, não sendo restrita apenas à população carente, mas associada ao cuidado, principalmente, com feridas abertas. Entender o que é Miíase e as formas de prevenção são processos fundamentais para que se estabeleça um combate efetivo à esta afecção. Saber qual a proporção dentre os pacientes que sabem o que é miíase, como ela se estabelece e como evitá-la são objetivos deste trabalho. Foi realizado um questionário semi estruturado. O critério de inclusão para a amostra foi ter o diagnóstico de Miíase. Os critérios de não exclusão foram concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responder o questionário. Os valores obtidos foram resumidos e analisados pelo software Access®. Um total de 363 pacientes foram abordados, onde 336 (92,56%) não sabiam o que era Miíase, 252 (69,42%) não sabiam como a doença era adquirida e 292 (80,44%) não sabiam qual mosca transmitia a doença. 325 pessoas (89,53%) não sabiam o nome da doença que tinham. Dos 38 que afirmaram saber o nome da doença, apenas 34 tentaram responder qual doença possuíam e, dentre esses, 24 (70,58%) responderam corretamente. 281 (77,41%) participantes não sabiam como prevenir a Miíase. A população necessita de mais informação sobre Miíase. Os mesmos pacientes que afirmavam saber o que é esta afecção, ignoravam a diferença entre ela e outras enfermidades. Desta forma, este trabalho demonstra a sua importância ao orientar o atendente de saúde não apenas a fazer a limpeza da ferida e extração de larvas, mas também a educar o paciente sobre a doença que ele apresenta, como ele a adquiriu e como evitar que isso ocorra. Assim como sua contribuição na formação diferenciada dos discentes através de contato com uma comunidade carente |
