Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Cultura

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

AUTORES: Adriana Sansão Fontes (Autor)
Aline Couri Fabião (Autor)
Joy Helena Worms Till (Autor)
Priscila Teixeira Luzardo (Autor)
Título
#Becomaravilha: intervenção temporária coletiva no contexto da Cidade Olímpica
Palavras-Chave
intervenção temporária; construção coletiva; espaço público
Resumo
No núcleo originário da cidade do Rio de Janeiro, dos quatro morros então existentes, somente o Morro da Conceição permanece, de alguma forma, preservado, e durante os últimos anos, ele acompanhou lá do alto a revitalização da Praça Mauá, dentro do contexto das obras da Cidade Olímpica. Na linha divisória entre o morro e a praça encontra-se a Travessa do Liceu, um espaço público que ficou esquecido ao longo desse processo de transformação da frente marítima da cidade. Diante desse cenário, o Laboratório de Intervenções Temporárias (LabIT), do PROURB-FAU/UFRJ, organizou a I Oficina de Intervenção Temporária, que envolveu estudantes dos seguintes cursos/instituições de ensino: (i) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ; (ii) Escola de Belas Artes da UFRJ; (iii) Curso de Design da PUC-Rio; (iv) Escola Padre Dr. Francisco da Motta, localizada no Morro da Conceição. A Oficina teve como tema o questionamento sobre a cidade e sobre o papel do cidadão nas suas transformações, usando como local de ação a Travessa do Liceu. Ao longo de nove encontros, teve como objetivos apresentar aos participantes questões relativas às intervenções temporárias na cidade (intervenções de arte pública, apropriações espontâneas do espaço público, festas de rua) e discutir sobre sua capacidade de promover transformações graduais dos espaços públicos. A partir das discussões teóricas e da imersão na área-objeto de estudo, foi executada a intervenção temporária #becomaravilha, desenvolvida pelos estudantes com o objetivo de ativar a Travessa do Liceu, partindo da premissa de que esse beco representa um vazio de uso e de significado, e que ganha a possibilidade de conectar os tecidos “grão fino” do Morro da Conceição e “grão grosso” dos equipamentos da nova Praça Mauá.
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