Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: ALINE SOUZA DE OLIVEIRA (Autor)
Título
RASTREAMENTO E PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM POPULAÇÃO DE RISCO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS DE OURO PRETO E MARIANA
Palavras-Chave
Doença renal crônica, diagnóstico precoce, atenção interdisciplinar
Resumo
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 1,6 milhões de habitantes apresentam algum grau de disfunção renal e cerca de 70% deles não têm conhecimento deste fato. A otimização do manuseio clínico da doença renal crônica (DRC) na atenção primária envolve a necessidade do diagnóstico precoce da lesão renal em grupos de risco, a pertinência do encaminhamento para acompanhamento clínico e a implementação de medidas que retardem a progressão da DRC, assim como a correção de suas complicações. Para isto a equipe de saúde da família, como as agentes comunitários de saúde (ACS), necessitam de capacitação para o rastreamento da população de risco e encaminhamento precoce para avaliação médica. O presente estudo tem como objetivos: capacitar os ACS das unidades básicas de saúde (UBS) Antônio Dias e Passagem de Mariana dos Municípios de Ouro Preto e Mariana respectivamente, no Estado de Minas Gerais, para reconhecer os indivíduos em risco de desenvolver a DRC e referendá-los para o atendimento clínico ambulatorial; capacitar os alunos da graduação da escola de medicina da universidade federal de Ouro Preto (EMED-UFOP) que cursam as disciplinas medicina geral de adultos I e II a investigar a presença de lesão renal nestes indivíduos e a reconhecer os fatores de risco para progressão da DRC ; propor a elaboração de uma Cartilha de Informação que será inserida na rede de atenção interdisciplinar para orientação aos pacientes e familiares. Foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando-se MEDLINE e LILACS como bancos de dados de consulta. Além disso foi utilizada a metodologia da educação popular de Freire. Como resultados obteve-se dos ACSs e da equipe, compartilhamento de conhecimento. Como conclusão do trabalho até o momento, percebeu-se que o projeto possibilitou aos ACSs o conhecimento científico e prático sobre essa enfermidade e os meios de preveni-la e tratá-la. Desta forma possibilitou a construção de mecanismos para apoiar as famílias e preparação para diminuir a incidência e melhorar o atendimento à DRC.
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