Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Fernanda Sousa Bastos de Moraes (Autor)
Ailton de Souza Aragão (Orientador)
Thiago Matheus Mendes Alves e Lemes (Co-Autor)
Título
ENTENDER PARA AGIR: APREENSÃO DO SENTIDO DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM CRIANÇAS ESCOLARES DA CIDADE DE UBERABA, MG
Palavras-Chave
Processo saúde-doença; Crianças; Determinantes
Resumo
Há muito se discute o conceito do processo saúde-doença. Hoje, não compreendido apenas por aspectos biológicos, mas também por interações e determinantes do indivíduo e coletividades com o meio em que vivem. As atividades objetivaram despertar os discentes do curso de Educação Física da Universidade Federal do Triângulo Mineiro para os diversos aspectos que influenciam tal processo em crianças. A metodologia primou pelo desenvolvimento e observação de dinâmicas e atividades recreativas com crianças entre 8 e 9 anos, estudantes da Escola Municipal “Adolfo Bezerra de Menezes” da cidade de Uberaba/MG. As ações foram divididas em 3 etapas. A 1ª: apresentações e autoconceito; 2ª: espírito esportivo e trabalho em equipe e 3ª: convivência e integração. Mediante tal estrutura foi possível perceber a individualidade, o histórico familiar e os traços de vulnerabilidade no território que influíam em suas ações e como estas rebatiam em sua saúde. A imagem corporal, um dos aspectos trabalhados, gerou polêmica haja vista sua influência sobre a compreensão do que seja saúde ou doença. Há crianças que lidam agressivamente com a situação: quando seus atributos físicos se convertem em motivo para o bullying. O grupo demonstrou dificuldade em trabalhar em equipe, aliada à dificuldade em administrar conflitos influi no processo saúde-doença. Foi possível perceber diferentes condutas e como os fatores externos (determinantes sociais de saúde) e internos (subjetividades) estão relacionados ao estado de saúde. Conclui-se que o processo saúde-doença deve ser refletido para além do paradigma biomédico. Aspectos culturais e subjetivos devem compor as estratégias de promoção da saúde. As ações de extensão voltada para saúde da criança escolar permitem ao discente avaliar criticamente os conteúdos teóricos no contexto acadêmico. Assim, a humanização em saúde supõe que o cuidado e o olhar do profissional devem primar pelo acolhimento, uma vez que a saúde É resultante de múltiplas determinações.
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