Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

AUTORES: Monik Compagnoni Martins (Autor)
Ricardo de Mello da Silva (Co-Autor)
Tuany Conceição de Souza (Co-Autor)
Tânea Maria Bisognin Garlet (Orientador)
Aline Sobreira Bezerra (Co-Autor)
Título
Consumo de PANC entre a população do município de Palmeira das Missões, RS
Palavras-Chave
PANC, etnobotânica, educação básica
Resumo
As plantas vêm sendo utilizadas para alimentação desde o início das civilizações. Muitas espécies denominadas invasoras que ocorrem em locais indesejados, tratam-se de espécies com importância ecológica e econômica. Essas com potencial alimentício são denominadas plantas alimentícias não convencionais (PANC). Com o intuito de obter um levantamento destas plantas, questionários foram aplicados aos familiares de estudantes de seis escolas de educação básica do município de Palmeira das Missões, RS. Algumas plantas comumente encontradas na região foram relacionadas no questionário juntamente com suas partes de possível utilização. O público total alcançado foi de 391 pessoas, com 285 do sexo feminino (72,89%), 104 do sexo masculino (26,60%) e dois que não responderam a identificação (0,51%). O intervalo de idade dos entrevistados variou entre 14 e 87 anos (média de 39,8 anos). As plantas mais conhecidas pelos familiares foram radite-do-mato (20,25%), tanchagem (19,58%) e picão (12,07%). Os demais percentuais: dente-de-leão (9,89%), serralha (7,98%), caruru (7,61%), beldroega (7,32%), caraguatá (6,84%), erva-gorda (4,28%) e ora-pro-nóbis (4,18%). A parte mais utilizada de todas as plantas foi a folha, com exceção do picão, onde 38,58% dos que citaram a planta, destacaram que a raiz pode ser utilizada na alimentação. Os familiares ainda foram questionados sobre os motivos de consumir PANC e, a maioria, consistindo em 65,47%, alegou não consumir esse tipo de planta. A partir dos dados deste trabalho, verifica-se a importância de divulgar as PANC, visto que são plantas facilmente encontradas e, ainda, representam opções na diversificação alimentar, conservação da biodiversidade e diversificação de renda, considerando agricultura urbana. Portanto, é necessário desenvolver o conhecimento sobre o assunto, a começar pelas escolas, de maneira a alcançar a população através de estudantes da educação básica.
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