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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento |
AUTORES:
Fernanda Ximenes Amado Martins (Autor) Ana Carolina Organista Corner (Co-Autor) Angela Scarparo (Orientador) Luis Sergio Santos (Colaborador) Marnene Soares Souza (Colaborador) Antonio Carlos Pires (Colaborador) Juliana Matos (Colaborador) |
| Título |
| AÇÃO ODONTOLÓGICA EM POVOADO QUILOMBOLA KALUNGA COMO PRÁTICA DE EXTENSÃO |
| Palavras-Chave |
| odontologia, educação em saúde bucal, higiene bucal |
| Resumo |
| A extensão permite que o exercício teórico-prático consolidado intra-muro seja levado extra-muro, e assim beneficie tanto o discente quando a população assistida; esta troca ocorre do aprimoramento de ideias e experiências, trata-se de falar e saber ouvir. Essa vivência é incorporada à capacitação acadêmica do discente, conforme preconizado no ensino indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão. Por esta razão, esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência positiva de discentes do Curso de Odontologia (ISNF/ UFF/RJ), bolsistas PET, junto à ONG Amazonas Visão (GO). A ação extensionista ocorreu no povoado quilombola Kalunga Vão de Almas, localizado a 90km de Cavalcante (GO). O objetivo da ação foi reconhecimento das necessidades da população, educação em saúde (instrução de higiene bucal, noções sobre dieta cariogênica e doença cárie), além de atendimento clínico. A ação ocorreu por 3 dias, a população assistida consistiu daqueles residentes próximos a escola local. Após preenchimento de ficha clínica, realização de anamnese e exame clínico intra-oral, realizou-se oficina de escovação realizada na escola com todas as crianças, Tratamento Restaurador Atraumático (TRA), aplicação tópica de flúor (ATF); além disso, foram realizadas rodas de conversa, onde foram debatidos assuntos relacionados a higiene bucal, dieta e explicação sobre a doença cárie em linguajar adequado à faixa etária e ao contexto socioeconômico cultural. A oficina de higiene bucal foi realizada no rio, ao lado da escola, devido a falta de água encanada. Diante do exposto, os resultados demonstraram que a população infantil encontra-se desassistida, carente de informação e atendimento, com alto índice de cárie. Pode-se concluir que a extensão, mesmo que pontual, favorece a troca de saberes entre as discentes e o povoado; sendo imprescindível que o trabalho extensionista prospere, tanto em visitas quanto em permanência no local. |
