Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CET

Subárea: Tecnologia e Produção

Órgão de Fomento: Universidade Federal da Paraíba

AUTORES: RAFAEL RAMALHO LOPES (Autor)
Carlos Magno Bezerra de Azevedo Silva (Orientador)
João Maria Soares da Silva (Co-Orientador)
Tainná Weida Martins da Silva (Co-Autor)
Jandeilson Gomes da Costa (Colaborador)
Jorge Luiz Santos de Almeida (Colaborador)
Reginaldo Kleber Mendes de Azevedo (Co-Autor)
Título
Resultado do Treinamento em Manejo e Higiene de Ordenha na Qualidade do Leite Bovino.
Palavras-Chave
Manejo da ordenha, Pecuária leiteira, Qualidade do leite
Resumo
No Brasil, a bovinocultura leiteira apresenta problemas de eficiência produtiva e perda de competitividade. A alteração deste quadro, passa pela adoção de um manejo adequado de ordenha e do emprego de técnicas que visam a obtenção hígida do leite. Tais medidas, apresentam em comum a necessidade de integração do ordenhador e o seu comprometimento com os objetivos e metas traçadas. Com o intuito de qualificar os ordenhadores em manejo e higiene de ordenha, apresentando as técnicas adequadas de obtenção higiênica do leite, foi acompanhado o rebanho bovino leiteiro do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Bananeiras-PB. Inicialmente as ordenhas foram observadas no intuito de identificar as falhas de manejo e os pontos críticos de controle. Baseado nas observações, todos os colaboradores participaram de capacitação teórico-prática, abordando aspectos de bem-estar animal, técnicas de manejo de ordenha, utilização e manutenção de equipamentos de ordenha, bem como, as técnicas de avaliação da qualidade do leite. O objetivo foi integrar os profissionais da ordenha na cadeia produtiva do leite. Para sistematizar as ações, traçar as metas e os prazos, aperfeiçoar o monitoramento da ordenha e a sanidade do rebanho foi elaborado um programa de controle da qualidade de lácteos. Para avaliação dos resultados, realizou-se, análises microbiológicas e contagem de células somáticas do leite. Inicialmente foram identificadas altas contagens de células somáticas (1,2 x 106 CS/mL) e índices microbiológicos insatisfatórios. Após seis meses de acompanhamento a contagem de células somáticas alcançou 2,0 x 105 CS/mL, índice inferior ao preconizado pela Instrução Normativa N° 62 (Brasil, 2011), que é de 5 x 105 CS/mL, para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. A melhoria do padrão microbiológico do leite também foi verificada, principalmente na redução dos Coliformes.
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